Durante muitos anos, criou-se a imagem de que o homem era infalível. Supra-sumo dos dirigentes nacionais, senhor de uma "habitual ironia" incomparável, dele se foi deixando a ideia de que tudo o que fazia era bem feito, ao contrário dos incompetentes que dirigiam os outros clubes. Então a contratar jogadores, não falhava uma. E lá vinham os exemplos de sucesso. como Madjer, Drulovic, Jardel, Zahovic, entre outros. De pouco importava que também por lá tivessem andado Mogrovejo, Kralj ou Walter Paz. Eram pormenores insignificantes.
Mas o melhor do homem são mesmo as provocações ao Benfica. Levou o Maniche e o Deco, demonstrando que ele é que percebe de futebol. No entanto, não se fica por aqui a história de sucesso no gozo ao grande rival. Tudo começou com o rasgar de um acordo de cavalheiros (de quê?!?), através do 'rapto' de Rui Águas e Dito. O primeiro gostou tanto que, assim que pôde, depois de ganhar umas valentes coroas, voltou para baixo; o 'central' não se cansou de dar entrevistas a manifestar o seu arrependimento por ter rumado àquelas bandas. E todos recordamos também com emoção as extraordinárias carreiras com aquela camisola de jogadores como Iuran, Kulkov, Ovchinnikov, Panduru, Sousa, Duda, Cajú, Pedro Henriques, Kenedy ou Hugo Leal. Tomo Sokota protagonizou a última...
PS - As lesões parecem não querer abandonar os lados de Alvalade: depois de Tonel, foi a vez do nosso colega de 'blog' Miguel. Esperamos que sejam rápidas as respectivas recuperações (sobretudo, a do último...).
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