segunda-feira, março 9

Benfica

Foi, mais uma vez, um Benfica de 2ª categoria que se exibiu na Figueira.
Isto começa a ser um lugar comum.
Uma equipa apostada única e exclusivamente no resultado, pouco confiante e instável. É incrível como é que a ganhar por um golo praticamente desde o início o Benfica se acobardou, quando deveria ter partido para uma exibição mais confiante.
Se o adversário joga para o pontinho, a desculpa é que o Benfica tem dificuldades de penetração que todos se fecham contra o Benfica. Se o Benfica se apanha a ganhar, o adversário consegue empurrar-nos, às vezes com uma fragilidade confrangedora, para a nossa grande área.
Quando parece que as coisas começam a encarreirar...
Visto de uma perspetiva mais realista, e menos emotiva: o Benfica não tem, neste momento capacidade para muito mais. Tem um grupo de jogadores interessantes, mas que ainda não funcionam como equipa, e nisso todos sabemos que uma equipa não se faz em meia dúzia de dias. Apesar da qualidade de alguns jogadores, não se conseguem milagres da noite para o dia. E como não é possível mais, mais vale ser realista e jogar para pontuar e esquecer a exibição. É que depois corre-se o risco de perder os pontos e a exibição. Assim lá continuamos colados ao Porto que, para levar apenas mais 2 pontos não tem estado muito melhor. Como também já referi noutra altura, há mérito, e muito das equipas mais pequenas.
É lógico que, como benfiquista este discurso não me agrada. A um clube como o Benfica e a jogadores daqueles exige-se muito mais. Mas também acredito que o trabalho que o Quique está a desenvolver, a todos os níveis, se tiver continuidade, vai trazer bons resultados. Convém não esquecer que o Benfica acabou a época passada "esfrangalhado".
É um misto de tristeza por ver que a equipa não corrsponde aos anseios e a ténue esperança que as coisas estajam ser feitas como deve ser, que se estejam a lançar bases sólidas para o futuro.
Voltando ao jogo de ontem, e no que diz respeito à arbitragem: João Ferreira rubricou mais uma má exibição, à imagem do que fez na semana anterior. Perdoou a expulsão ao Maxi Pereira por uma falta duríssima em cima da linha da grande área benfiquista, assim como assinalou uma falta que não exisitu e que viria a dar o golo da vitória do Benfica. Pelo meio, mais um conjunto de más decisões, deixando também no bolso o amarelo a Di Maria por simulação.
É claro que nas contas do deve e haver o Benfica ainda está com prejuízo, mas não é assim que se equilibram as coisas.

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