Estou feliz. Portugal derrotou o México, por 2-1, fez 45 minutos de muito bom nível e acaba a fase de grupos com apenas um golo sofrido, e nove pontos.
Para os mais distraídos, a selecção portuguesa entrou em campo sem alguns titulares como Deco, Costinha, Ronaldo ou Pauleta. Trata-se pois, de uma versão equipa "b" que, com algum sofrimento, venceu uma das equipas mais experientes em termos de Mundiais, uma equipa que nunca se ficou pela fase de grupos, uma equipa rápida, com um futebol agressivo.
As "bestas" do costume depressa acorreram aos microfones - numa tentativa de ampliar a voz que teima em não ser ouvida pela esmagadora maioria dos portugueses - e fico-me com estas pérolas, ditas por um senhor qualquer, com sotaque, na TSF:
"Agora vai começar a competição a sério". Isto é má-fé.
"Só quero esquecer a segunda parte. A jogar assim, venha quem vier, não ganhamos a ninguém". Isto é demagogia barata e bota abaixo puro e duro.
"Podemos chegar à Final, mas aí será muito difícil ganhar". Dá para tudo, não é?
Eu tinha prometido a mim mesmo não perder tempo com imbecis. Mas eu próprio tenho um imbecil pequenino dentro de mim e por isso, chego-me à frente.
O futebol é um jogo. Simples. Numa competição como a do Mundial, salvo honrosas excepções, raramente se alia a eficácia ao espectáculo puro. Portugal deslumbra? Não. Portugal vence justamente os jogos que disputa? Sim.
Os teóricos adoram criticar e defendem-se, argumentando que era o que mais faltava não o poderem fazer, só porque se ganha. Certo. Mas o que os teóricos não sabem, porque são imbecis de corpo inteiro, é que o objectivo principal já foi conseguido: a selecção é uma equipa respeitada, vencedora e que tem uma nação inteira a seus pés. Quem ouviu os "olés" dos mexicanos aos dez segundos de jogo e de seguida, viu o golo do Maniche, sabe que o Mundial já está ganho. Quem não percebe isto, não percebe nada de futebol.
Para os mais distraídos, a selecção portuguesa entrou em campo sem alguns titulares como Deco, Costinha, Ronaldo ou Pauleta. Trata-se pois, de uma versão equipa "b" que, com algum sofrimento, venceu uma das equipas mais experientes em termos de Mundiais, uma equipa que nunca se ficou pela fase de grupos, uma equipa rápida, com um futebol agressivo.
As "bestas" do costume depressa acorreram aos microfones - numa tentativa de ampliar a voz que teima em não ser ouvida pela esmagadora maioria dos portugueses - e fico-me com estas pérolas, ditas por um senhor qualquer, com sotaque, na TSF:
"Agora vai começar a competição a sério". Isto é má-fé.
"Só quero esquecer a segunda parte. A jogar assim, venha quem vier, não ganhamos a ninguém". Isto é demagogia barata e bota abaixo puro e duro.
"Podemos chegar à Final, mas aí será muito difícil ganhar". Dá para tudo, não é?
Eu tinha prometido a mim mesmo não perder tempo com imbecis. Mas eu próprio tenho um imbecil pequenino dentro de mim e por isso, chego-me à frente.
O futebol é um jogo. Simples. Numa competição como a do Mundial, salvo honrosas excepções, raramente se alia a eficácia ao espectáculo puro. Portugal deslumbra? Não. Portugal vence justamente os jogos que disputa? Sim.
Os teóricos adoram criticar e defendem-se, argumentando que era o que mais faltava não o poderem fazer, só porque se ganha. Certo. Mas o que os teóricos não sabem, porque são imbecis de corpo inteiro, é que o objectivo principal já foi conseguido: a selecção é uma equipa respeitada, vencedora e que tem uma nação inteira a seus pés. Quem ouviu os "olés" dos mexicanos aos dez segundos de jogo e de seguida, viu o golo do Maniche, sabe que o Mundial já está ganho. Quem não percebe isto, não percebe nada de futebol.
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