Selecções e os seus poleiros…
Paulo Sousa acha que lhe basta o passado desportivo para que todos se curvem à sua passagem. Acha que basta invocar as suas internacionalizações ou a passagem pelo estrangeiro para que o mundo lhe caia aos pés. Afinal, percebo porque não cai: o mundo e os cargos. Esta fobia de ex-jogadores auto-promoverem-se, discorrendo sobre futebol algo que não é familiar ao comum dos espectadores, leva este reflexo corporativo de treinadores fracassados e comentadores encartados a defenderem o seu feudo. É um verdadeiro instinto de medo, de autoprotecção.
Relativamente a Couceiro, ex-sindicalista, teve a “amabilidade” de levar as equipas secundárias nacionais a finais europeias e mundiais, mais aí, as selecções afundaram-se. Além das exibições paupérrimas, deu para juntar ao rol a total indisciplina dos jovens jogadores com expulsões, desacatos e cenas vergonhosas. Felizmente bastou para atiçar a ira do presidente da FPF e dos adeptos, num momento em que lhes falta os jogos dos campeonatos para entreter atenções.
Resumindo: Dêem o lugar a alguém que esteja na bancada e veja mais e melhor do que eles vêem sentados lá em baixo, que alguém possa explicar que o futebol é um jogo simples de entender e não uma ciência oculta de conhecimento reservado a quem faz aqueles cursozecos de Verão.
A história recente das selecções fica indelevelmente ligada a quatro personagens: o oferecido (P. Sousa), o inadaptado (Couceiro), o empregador (Madail) e o pastor (Scolari: Afinal é a ele que lhe compete gerir estas ovelhas todas).
by Paulinho das Feiras
P.S. Já agora, a propósito do Paulo Sousa, veja-se esta notícia. Fantástico.
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