É curioso como a espera e o “suspense” têm o condão de aumentar a expectativa de quem pode ser afectado por uma novidade. Isso mesmo tem sucedido com os adeptos do Sporting no que à contratação de mais um avançado diz respeito.
A identidade do reforço que Paulo Bento pretende para o ataque da sua equipa tem gerado alguma especulação e enorme expectativa junto dos apaniguados do emblema verde e branco, muito por culpa da ansiedade da espera, mas também da deficiente interpretação das declarações do seu presidente, Filipe Soares Franco, que assumiu um investimento de nove milhões de euros na equipa de futebol.
Ora, o número avançado pelo líder leonino tinha em conta as verbas dedicadas às contratações, mas também aquelas que se destinam ao pagamento dos salários dos reforços, assim como os custos acrescidos das renovações de alguns elementos fundamentais, como João Moutinho ou, a breve trecho, Ricardo. Destes, apenas cerca de cinco milhões poderiam ser usados na aquisição definitiva ou temporária de direitos desportivos, mas mesmo isso não seria “obrigatório”.
Assim, seria talvez aconselhável que os dirigentes verde e brancos tivessem promovido alguma gestão das referidas expectativas, uma vez que, como tudo indica, o ponta-de-lança – cujo nome já deverá ser conhecido amanhã por esta hora – não terá um nome consagrado nem será contratado para assumir um estatuto de titular indiscutível.
Muito pelo contrário, o avançado possante, alto e com presença de área pretendido por Paulo Bento poderá chegar por empréstimo, com opção de compra, de acordo com a política que tem sido seguida pela SAD.
Na mira está um jogador que possa permitir, ocasionalmente – como foi assumido pelo próprio técnico -, o recurso a um futebol mais directo, mas que não deverá anular, à partida, a aposta em Yannick Djaló e… Derlei.
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