domingo, setembro 24

Chegámos ao fim.

«O presidente do Futebol Clube do Porto, Pinto da Costa, foi avisado de véspera, por um alto responsável da PJ do Porto, de que seria detido e alvo de uma busca domiciliária no âmbito do processo ‘Apito Dourado’, no dia 2 de Dezembro de 2004. De acordo com várias fontes judiciais e policiais contactadas pelo CM, tal aviso “frustrou a estratégia da investigação, por ter sido o único suspeito a não ser surpreendido por parte da Polícia Judiciária”.»


Não há embaraço. Não há vergonha. Tudo se passa neste país. Uma vergonha destas merecia a intervenção imediata do nosso primeiro-ministro. Ou se desmente a notícia e as fontes, e se processa o Correio da Manhã, ou se assume o descaramento, o vício, o crime.

Este assunto ultrapassa os limites da decência. Ultrapassa a cor dos nossos. Ultrapassa a paixão que emprestamos a todas as discussões sobre tudo.

Quem quiser que assine por baixo. Quem quiser, que chafurde na merda que esta gentalha sem dignidade nos oferece. De borla.

Adendazinha: aquele jantar na Assembleia da República talvez tenha feito sentido, afinal.

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