Era uma vez um Conde que queria ser alguém na vida. Para tal, necessitava de fazer boa figura nos jogos tradicionais do Reino. Foi, então, ter com o Rei e fez-lhe ver essa sua intenção. O Rei aceitou ajudá-lo, desde que houvesse contrapartidas, mas logo frisou que no primeiro dia dos torneios os homens do Conde seriam derrotados pelos do próprio monarca, que teriam de ser sempre primeiros. O fidalgo concordou e, depois de os homens do Rei já terem dois pontos de avanço, insinuou alguma reacção, mas, assim que marcou um ponto, piscou o olho ao soberano, garantindo-lhe que ficaria por ali.
No segundo dia de torneios, as coisas estavam a correr mal ao nosso nobre, com os outros participantes a terem já dois pontos. Nessa altura, apareceram a 'fada do apito' e a 'fada da bandeira' e deram-lhe uma ajuda, impedindo que os seus guerreiros fossem derrotados.
Ao terceiro dia, a coisa voltou a correr bem ao Conde, mas o quarto dia tornou a esboçar dissabores. Felizmente, apareceu de novo a 'fada do apito': não só impediu que os outros fizessem um ponto, como deixou que dois lutadores do Conde continuassem a competir apesar de violarem as regras. O Conde está feliz.
Como são bonitos os contos de fadas...
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