quarta-feira, setembro 27

Liga dos Campeões: a vingança do inglês.

"O resultado foi injusto", disse Fernando Santos.

Não, não foi. Foi, aliás, justíssimo. Uma primeira parte razoável, uma oportunidade de golo em 90' e uma confusão táctica que, aposto, nem o novel treinador Jorge Gabriel seria capaz de engendrar, não são suficientes para derrotar uma equipa como a do Manchester United. Se fosse contra um Paços qualquer, aí sim, mereceríamos, pelo menos, um empate.

Ronaldo foi o melhor, mesmo com assobios. Quim, Katsouranis e Karagounis estiveram em bom plano. O resto foi fraquinho.

A equipa não tem fio de jogo absolutamente nenhum. Vive de espasmos. A malta exige mais, até porque ainda não se vê nada. E esse é o maior problema. Contudo, não será esta derrota a "matar" a época. Já o disse no ano passado: que se lixe a Liga dos Campeões, não é para nós, ainda. O que interessa é ganhar o campeonato nacional. Faltam quatro jogos, tudo está em aberto, mas seria bom estabelecer prioridades.


Os palhaços do costume levam lenços brancos, para o que der e vier. Não há nada mais hipócrita. Ou gostam do homem ou não gostam.

O FCP perdeu, como era de esperar. Tudo em aberto mas falta mesmo qualquer coisa. Jesualdo mostrou, no fim do jogo, o discurso certo, de quem tem os pés bem assentes na terra. Pelo menos no palavreado, surpreendeu-me.

SLB e FCP têm que dar muito mais para passar à fase seguinte. Apenas uma ressalva: acredito que tanto o Arsenal como o Manchester United vão ganhar todos os jogos. O que acabaria por relativizar estas derrotas.

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