sábado, fevereiro 24

Quo vadis SCP?

Não sei se por falta de oportunidade, se por falta de vontade (acredito piamente na segunda hipótese), nenhum dos co-bloggers leoninos escreveram sobre o SCP-Rio Ave. Compreendo. Vi o jogo ladeado de velhos de Restelo que, como nunca esta época, fizeram tanto sentido.

É simples. Foi muito mau. Foi desgraçado, foi, no limite da decência, uma vergonha. Tamanha falta de capacidade demonstrada pelos "leões" só tem paralelo naquela arrancada do Pedro Lamy que, por inerência, matou um espectador com um pneu na cabeça.

Depois de uma primeira parte absolutamente desmotivante, para piorar, só mesmo uma segunda parte, mais motivante mas que, por motivos óbvios, foi ainda mais frustrante.

Jogar mal, todos jogam. Não querer jogar, sequer, é de outra dimensão. Quando, ao intervalo, um benfiquista como eu, está convencido que é o SCP que está a jogar taco-a-taco com o Aves, e não o contrário, está tudo dito.

As palavras de Peseiro, coincidentemente, parece que atingiram e perturbaram o "alvo". O Aves, por seu lado, apresentou-se descomplexado e, no final, os três pontos não ficavam mal para a equipa do Professor Neca. O senhor António Boronha deve ter engolido um sapo, com tanta sapiência do Professor careca. Mas lá está, a excepção, desta vez, não confirma a regra.

Ouvir o nome "Futre" e associá-lo a mais um que joga à bola não ajuda a pagar bilhetes. Um Sérgio Nunes faz lembrar momentos de horror, passados, mas sempre presentes na cabeça de qualquer benfiquista. Mesmo assim, ficou zero-zero. Justíssimo.

Sem comentários: