"Numa altura em que o problema do Sporting "é acima de tudo diretivo", no momento de escolher o próximo técnico do conjunto leonino, "o único treinador português que poderia ser útil ao Sporting seria Jorge Jesus - é um treinador de roturas, exigente e o Sporting precisa dessa exigência."
Rui Santos, in relvado.sapo.pt
Alguém que embrulhe o senhor Jorge e o entregue na "Porta 10-A", por favor.
O SCP está mal mas não precisa de um milagre de Jesus. Precisa de um treinador a sério e de uma direcção que assuma as suas responsabilidades (as histórias que correm nos blogues são preocupantes, se forem verdadeiras).
Como benfiquista, esta seria uma boa opção, contudo. Íamos buscar o Jardim ou o Peseiro e era ver a equipa a jogar futebol como deve ser. Assim, sem este desejo de Rui Santos se concretizar, vamos ter de nos contentar com um futebol medíocre por mais uns tempos.
terça-feira, outubro 9
Curtas
1 - O Sporting ainda não encontrou sucessor para Sá Pinto. A imprensa fala em vários nomes (Scolari, Valverde, Van Marwijk, Luís Fernandez, Luis Enrique...). Destes o que mais me agrada é o de Valverde, que fez um óptimo trabalho no Olympiacos.
2 - E se as coisas vão muito mal na equipa principal (onde já se viu ter um goal average negativo após 6 jornadas?!), na equipa B não podiam correr melhor. Era díficil de imaginar a liderança numa liga muito competitiva, ainda para mais numa equipa de ex-juniores ou seniores de segundo ano. Mas o talento é muito e o projecto é, até agora, um sucesso. Arias, por exemplo, deveria voltar imediatamente para a equipa A...
3 - Não haja dúvidas que o Porto é muito competente na escolha dos pontas-de-lança. Este Jackson Martinez é outro achado. Marca muito e de todas as maneiras e feitios. Mais milhões em perspectiva...
4 - O Braga de Peseiro é igual ao Sporting de Peseiro. Ou seja, o treinador ribatejo é rápido a impor o seu estilo ofensivo nas equipas que treina. Muitos golos marcados, muitos golos sofridos, tanto pode golear como na jornada seguinte perder em casa com o último mas, regra geral, o futebol entusiasma e proporciona épocas de grande emoção. 2004/2005 foi seguramente a época mais emocionante dos últimos (muitos) anos para os sportinguistas. Ficou-se pelo quase mas para estar tão perto do êxito é preciso qualidade. Foi frustrante mas foi também memorável. E este Braga também pode ficar na memória.
2 - E se as coisas vão muito mal na equipa principal (onde já se viu ter um goal average negativo após 6 jornadas?!), na equipa B não podiam correr melhor. Era díficil de imaginar a liderança numa liga muito competitiva, ainda para mais numa equipa de ex-juniores ou seniores de segundo ano. Mas o talento é muito e o projecto é, até agora, um sucesso. Arias, por exemplo, deveria voltar imediatamente para a equipa A...
3 - Não haja dúvidas que o Porto é muito competente na escolha dos pontas-de-lança. Este Jackson Martinez é outro achado. Marca muito e de todas as maneiras e feitios. Mais milhões em perspectiva...
4 - O Braga de Peseiro é igual ao Sporting de Peseiro. Ou seja, o treinador ribatejo é rápido a impor o seu estilo ofensivo nas equipas que treina. Muitos golos marcados, muitos golos sofridos, tanto pode golear como na jornada seguinte perder em casa com o último mas, regra geral, o futebol entusiasma e proporciona épocas de grande emoção. 2004/2005 foi seguramente a época mais emocionante dos últimos (muitos) anos para os sportinguistas. Ficou-se pelo quase mas para estar tão perto do êxito é preciso qualidade. Foi frustrante mas foi também memorável. E este Braga também pode ficar na memória.
segunda-feira, outubro 8
À identidade de Vítor não lhe basta parecer séria
Depois do clássico de domingo, continuam as incogruências e indefinições do futebol do FC Porto. Se a exibição de quarta-feira (frente ao Paris Saint-Germain) foi classificada de 'muito boa', a performance dos dragões frente ao Sporting esteve, reconhecidamente por todos, uns bons 'furos abaixo'. O que mudou? é a pergunta. A resposta tem sido dada em campo mas ao que parece fica difícil de entender para quem se ilude com os 'fogachos' deste dragão. A entrada, e os primeiros 15 minutos foram superiores, ficando guardada para depois toda a falta de ideias e soluções da equipa portista. O jogo acaba com uma diferença sobranceira de dois golos que em nada espelha a produção da equipa. A exibição fica até fácil de ser rotulada com a desculpa mais usada em rescaldos: a abitragem.
Começar pelo que mais interessa seria certamente um erro. Que o futebol foi fraco é assunto para outros parágrafos, mais a mais quando, segundo grande parte da opinião, houve influência directa do árbitro da partida no resultado final. Não querendo fugir ao assunto, tenho a noção que o Porto dificilmente chegaria a uma vantagem de dois golos não fosse um erro do árbitro. Analisando a prestação de Jorge Sousa fica-me na retina um erro, quando noutras retinas eles serão mais. Falo do segundo penálti assinalado, aquele que confere a tal vantagem que soa enganadora. Porém outros lances merecem atenção. Um deles (o outro penálti) é analisado segundo o critério da conveniência. Cédric toca a bola com o braço dentro da área e parece-me evidente que não tem como não ser marcado penálti. Outros critérios se basearão na intenção, que é algo (modo irónico ligado) fácil de medir, em segundos, para qualquer árbitro. A lei é dúbia e permite as queixas, ainda para mais quando durante o jogo não foram assinaladas duas 'mãos' (Lucho e Moutinho) a jogadores portistas. Outra das incidências que provoca dúvida é a expulsão de Rojo. O 'central' (será mesmo central?) parece-me bem expulso. Algum dos cartões provocar dúvida é normal (que o diga James). O que não é normal é o jogador já ter um cartão e cometer aquela barbaridade antes de ver o segundo.
Clássico decidido por Jorge Sousa? Não me parece. Outro resultado que não a vitória do FC Porto teria que estar sempre ligado a outra produção no último terço por parte do Sporting. A equipa de Vítor Pereira entrou de rompante e à procura do golo, criando ocasiões e domínio suficientes que culminaram numa obra-prima de Jackson Rodríguez. Foram 15 minutos de Porto com 'identidade', 'pressão' e 'controle', o que pareceu uma miragem nos restantes 75. Depois do golo o dragão foi-se abaixo e o Sporting reagiu sendo, de longe, a melhor equipa até ao intervalo. Não com um domínio avassalador, mas ainda assim competente para colocar em 'xeque' aquilo que Vítor Pereira se gaba de ter conseguido para a sua equipa.
Na sua reacção o Sporting quis. Quis repartir o domínio e trabalhou para isso, afundando a 'lengalenga' do controle, identidade e pressão ao nível da mentira dita muitas vezes. A equipa de Alvalade, não atravessa o melhor dos seus momentos e nunca se encontrou com o anterior técnico. O actual, tinha um (talvez dois) treinos com o conjunto e ainda assim conseguiu repartir em certas alturas, a meio-campo, o domínio do jogo. Ora, o Sporting quis. E é isso que me preocupa no FC Porto. Se o PSG nunca quis repartir domínio e deixou que se pensasse que a exibição foi gigante, bastou uma equipa em frangalhos (perdoem-me pela expressão) querer e essa tal 'identidade' afundou-se num marasmo de incompetência.
Quando o Sporting pressionou, a saída de bola dos portistas acabou inevitavelmente num 'pontapé para a frente' (Danilo fez isto imensas vezes). Incomodados os jogadores não conseguiam manter o 'controle', 'a posse', nem a 'identidade'. O que resultou num jogo estéril que não deixou brilhar ninguém. Jackson, a figura para os jornais, fez o golo e... nada mais. James, o puto maravilha, raramente cheirava a bola, assim como o trio de meio-campo, que foi vítima da falta de identidade de uma equipa que se gaba de a ter mas que quando ela é posta em causa não a consegue manter. Confuso? Pois, eu também. É que ponho as minhas dúvidas se essa identidade existe mesmo... e como pode ser mantido algo que não existe?
É um indicador para o qual não me vou cansar de apontar. Identidades são fortes quando colocadas em questão. E se foi assim no Dragão, contra um Sporting psicológicamente destroçado, como será em Alvalade? na Luz? no Parque dos Príncipes? nos oitavos-de-final da Champions? É que é muito fácil manter posse quando a outra equipa não quer posse. É muito fácil conseguir domínio quando a outra equipa só quer controle. Mas todos os grandes 'Portos' me ensinaram que a identidade é criada na adversidade, e que a adversidade gera mais vontade e não sonolência ou recurso a outras identidades de 'olhos fechados' e de 'pontapé para a frente'.
Começar pelo que mais interessa seria certamente um erro. Que o futebol foi fraco é assunto para outros parágrafos, mais a mais quando, segundo grande parte da opinião, houve influência directa do árbitro da partida no resultado final. Não querendo fugir ao assunto, tenho a noção que o Porto dificilmente chegaria a uma vantagem de dois golos não fosse um erro do árbitro. Analisando a prestação de Jorge Sousa fica-me na retina um erro, quando noutras retinas eles serão mais. Falo do segundo penálti assinalado, aquele que confere a tal vantagem que soa enganadora. Porém outros lances merecem atenção. Um deles (o outro penálti) é analisado segundo o critério da conveniência. Cédric toca a bola com o braço dentro da área e parece-me evidente que não tem como não ser marcado penálti. Outros critérios se basearão na intenção, que é algo (modo irónico ligado) fácil de medir, em segundos, para qualquer árbitro. A lei é dúbia e permite as queixas, ainda para mais quando durante o jogo não foram assinaladas duas 'mãos' (Lucho e Moutinho) a jogadores portistas. Outra das incidências que provoca dúvida é a expulsão de Rojo. O 'central' (será mesmo central?) parece-me bem expulso. Algum dos cartões provocar dúvida é normal (que o diga James). O que não é normal é o jogador já ter um cartão e cometer aquela barbaridade antes de ver o segundo.
Clássico decidido por Jorge Sousa? Não me parece. Outro resultado que não a vitória do FC Porto teria que estar sempre ligado a outra produção no último terço por parte do Sporting. A equipa de Vítor Pereira entrou de rompante e à procura do golo, criando ocasiões e domínio suficientes que culminaram numa obra-prima de Jackson Rodríguez. Foram 15 minutos de Porto com 'identidade', 'pressão' e 'controle', o que pareceu uma miragem nos restantes 75. Depois do golo o dragão foi-se abaixo e o Sporting reagiu sendo, de longe, a melhor equipa até ao intervalo. Não com um domínio avassalador, mas ainda assim competente para colocar em 'xeque' aquilo que Vítor Pereira se gaba de ter conseguido para a sua equipa.
Na sua reacção o Sporting quis. Quis repartir o domínio e trabalhou para isso, afundando a 'lengalenga' do controle, identidade e pressão ao nível da mentira dita muitas vezes. A equipa de Alvalade, não atravessa o melhor dos seus momentos e nunca se encontrou com o anterior técnico. O actual, tinha um (talvez dois) treinos com o conjunto e ainda assim conseguiu repartir em certas alturas, a meio-campo, o domínio do jogo. Ora, o Sporting quis. E é isso que me preocupa no FC Porto. Se o PSG nunca quis repartir domínio e deixou que se pensasse que a exibição foi gigante, bastou uma equipa em frangalhos (perdoem-me pela expressão) querer e essa tal 'identidade' afundou-se num marasmo de incompetência.
Quando o Sporting pressionou, a saída de bola dos portistas acabou inevitavelmente num 'pontapé para a frente' (Danilo fez isto imensas vezes). Incomodados os jogadores não conseguiam manter o 'controle', 'a posse', nem a 'identidade'. O que resultou num jogo estéril que não deixou brilhar ninguém. Jackson, a figura para os jornais, fez o golo e... nada mais. James, o puto maravilha, raramente cheirava a bola, assim como o trio de meio-campo, que foi vítima da falta de identidade de uma equipa que se gaba de a ter mas que quando ela é posta em causa não a consegue manter. Confuso? Pois, eu também. É que ponho as minhas dúvidas se essa identidade existe mesmo... e como pode ser mantido algo que não existe?
É um indicador para o qual não me vou cansar de apontar. Identidades são fortes quando colocadas em questão. E se foi assim no Dragão, contra um Sporting psicológicamente destroçado, como será em Alvalade? na Luz? no Parque dos Príncipes? nos oitavos-de-final da Champions? É que é muito fácil manter posse quando a outra equipa não quer posse. É muito fácil conseguir domínio quando a outra equipa só quer controle. Mas todos os grandes 'Portos' me ensinaram que a identidade é criada na adversidade, e que a adversidade gera mais vontade e não sonolência ou recurso a outras identidades de 'olhos fechados' e de 'pontapé para a frente'.
Fodasse, o Scolari!???
E por 3 anos?
Que legitimidade tem a direcção para fazer um contrato destes?
Ainda por cima com um gajo, que vem de experiências sucessivas falhadas a nível de clubes.
Outra pergunta, quanto é que vai ganhar este senhor?
Se estamos á rasca, vamos buscar um gajo deste?
Minha nossa!!!
Que legitimidade tem a direcção para fazer um contrato destes?
Ainda por cima com um gajo, que vem de experiências sucessivas falhadas a nível de clubes.
Outra pergunta, quanto é que vai ganhar este senhor?
Se estamos á rasca, vamos buscar um gajo deste?
Minha nossa!!!
Fim-de-semana em cheio.
Foi bola todos os dias (ontem então...). Dezenas de golos e com tudo a desaguar no estrondoso golo de Jackson. Ou no apito do Jorge Sousa.
1. Não sei se li bem, mas parece-me que o J. se queixa da arbitragem. É ler os comentários que fez após o Académica-Benfica e ver como se muda de frequência, conforme a cor das camisolas. O futebol também é isto. Rir quando o adversário é prejudicado, escrever que os erros acontecem e, passados 15 dias, é só baba e ranho. Estamos comovidos.
Não vou comentar os lances do Dragão, nem a influência que o trabalho de Jorge Sousa teve no jogo. São momentos que definem tudo e mais não digo, não estou para me repetir. Mas era tudo tão previsível que até dói.
2. A vitória do SLB foi bastante sofrida. A equipa continua sem apresentar um futebol condizente com a qualidade do plantel, e Jesus, como Sá Pinto, acha que a equipa fez uma grande primeira parte. A verdade é que, contra o último classificado, exige-se mais. Mas quando o principal responsável é incapaz de admitir o óbvio, já sabemos como tudo isto vai acabar.
O primeiro lugar é apenas o reflexo natural dos adversários que já encontrámos. Tirando o Braga (que não conseguimos vencer) e a Académica (que jogou com Xistra). Mas lá que aquilo para os lados da Luz é uma pobreza franciscana, é.
3. O Barça empatou contra os fracotes de Madrid. Fracotes, se utilizarmos o argumento de alguns palermas, pois o Barça teve 70% de posse de bola, ontem. Ronaldo e Messi são os melhores do Mundo e não deixaram escapar mais uma oportunidade para o demonstrar.
4. Grande jogo em Braga, com um Mossoró de grande nível. Não merecia uma oportunidade nos grandes, este pequenino? O homem faz tudo naquela equipa.
5. Villas-Boas e o seu Tottenham vão na quarta vitória consecutiva no campeonato. É a melhor fase do português que parece apostado em mudar a imagem que ganhou no Chelsea.
1. Não sei se li bem, mas parece-me que o J. se queixa da arbitragem. É ler os comentários que fez após o Académica-Benfica e ver como se muda de frequência, conforme a cor das camisolas. O futebol também é isto. Rir quando o adversário é prejudicado, escrever que os erros acontecem e, passados 15 dias, é só baba e ranho. Estamos comovidos.
Não vou comentar os lances do Dragão, nem a influência que o trabalho de Jorge Sousa teve no jogo. São momentos que definem tudo e mais não digo, não estou para me repetir. Mas era tudo tão previsível que até dói.
2. A vitória do SLB foi bastante sofrida. A equipa continua sem apresentar um futebol condizente com a qualidade do plantel, e Jesus, como Sá Pinto, acha que a equipa fez uma grande primeira parte. A verdade é que, contra o último classificado, exige-se mais. Mas quando o principal responsável é incapaz de admitir o óbvio, já sabemos como tudo isto vai acabar.
O primeiro lugar é apenas o reflexo natural dos adversários que já encontrámos. Tirando o Braga (que não conseguimos vencer) e a Académica (que jogou com Xistra). Mas lá que aquilo para os lados da Luz é uma pobreza franciscana, é.
3. O Barça empatou contra os fracotes de Madrid. Fracotes, se utilizarmos o argumento de alguns palermas, pois o Barça teve 70% de posse de bola, ontem. Ronaldo e Messi são os melhores do Mundo e não deixaram escapar mais uma oportunidade para o demonstrar.
4. Grande jogo em Braga, com um Mossoró de grande nível. Não merecia uma oportunidade nos grandes, este pequenino? O homem faz tudo naquela equipa.
5. Villas-Boas e o seu Tottenham vão na quarta vitória consecutiva no campeonato. É a melhor fase do português que parece apostado em mudar a imagem que ganhou no Chelsea.
FCP-SCP: mais que previsível!!!
Acho que nenhum sportinguista esperava grande coisa do Sporting neste jogo.
E assim foi, este Sporting não foi grande coisa no jogo de ontem no Dragão.
Primeira parte horrível, onde passamos o tempo a ver jogar, sem pressionar, sem fazer uma jogada de ataque, nada.....ainda assim só estavamos a perder 1-0 num golo de grande classe de Jackson.
E foi assim que entramos na segunda parte. Lance estúpido de Cédric ( é o preço da juventude, espero crer), penalty para o Porto.
Mas entretanto, Lucho falhou e o guião perfeito para os azuis brancos começou a ficar em dúvida.
Entretanto, Wolfs em boa posição chuta na atmosfera e Helton salva o Porto numa defesa espectacular.
Começou a haver nervosismo no Dragão.
E é então que novamente, num filme já visto não sei quantas vezes, que o senhor árbitro ( que antes não teve dúvidas em expulsar um jogador do Sporting), "resolve" o jogo num penalty absolutamente pornográfico.
Até quando teremos que aguentar isto?
Registo ainda para aquilo que me começa a irritar profundamente no Sporting. Ter adeptos a chamar nomes á equipa antes do jogo começar, envergonha-me e muito.
Entretanto, o nosso campeonato começa agora. Afastados do titulo, fica a meta de lutar com o Braga pela Champions e de tentar algum brilharete nas taças.
Estou também curioso para ver o senhor que se segue...espero que seja Valverde.Nem que seja pela própria sugerência que o nome indica.
sábado, outubro 6
Benfica 2 - Beria-Mar 1
Hoje, ao contrário do que o treinador prometeu o Benfica foi uma equipa de serviços mínimos. O Beira-Mar entrou a ganhar, com a ajuda de Artur, que com uma saída em falso permitiu que o jogador aveirense cabeceasse para a baliza deserta. Pensava-se que o Benfica ia reagir e encostar o Beira-Mar às cordas, mas não, a equipa estava apática, não jogava, perdia passes atrás de passes, não conseguia ligar as jogadas e sentia-se que a equipa esperava dos rasgos de Gaitán e de Salvio (Jorge jesus achou isto futebol de muita qualidade). Uma bola no poste, rematada por Sálvio, fruto de um ressalto. O Beira-Mar conseguia incomodar através de um solitário Camará. Mesmo em cima do intervalo há um lance polémico na área do Beira-Mar que o árbitro, por indicação do fiscal de linha, assinalou penalti. Rodrigo,fazendo jus ao que o Benfica produzira, falhou.
Para a segunda parte, o Benfica apareceu mais movimentado e mais acutilante. Maxi marcou um golo de belo efeito, e logo depois Rodrigo deu a volta ao marcador. A partir daí percebeu-se que o Benfica estava satisfeito e o Beira-Mar apesar da vontade não conseguia mais.
Em suma, o Benfica fez um jogo bastante fraco, não se compreendendo tão parca exibição ante o último classificado.
Uma palavra de elogio para os adeptos que passaram o jogo a remar contra a maré e a puxar pelos jogadores.
Rui Costa não se livra da polémica pelo penalti assinalado. O lance é duvidoso, eu não marcaria, mas aceito, desde que o critério seja o mesmo, e quanto a isso, duvido.
Ó Oceano, amanhã não inventes....
...joga assim: Rui Patrício, Cédric, Boulahrouz, Rojo e Insua; Rinaudo, Elias e Schaars; Capel, Carrillo e Wolfs.
Vais ver que até sacamos um pontinho!!!
P.S - Ouve-se falar em Valverde por aí. Boa opção!!!
sexta-feira, outubro 5
quinta-feira, outubro 4
Faltam 10 minutos, mas isto não vai ficar por aqui.
Antecipo já a crónica final do jogo. Uma equipa que entra em jogo, já completamente perdida, sofrendo assim 3 golos em 3 remates do adversário, sujeita-se a este tipo de coisas.
Para Sá Pinto será mesmo o adeus. Não tem a estabilidade emocional de um líder e isso vê-se em campo.
A equipa empolga-se com a mesma facilidade com que se deprime.
No ano passado, ainda nos fez acreditar na UEFA, na Taça e até chegámos a pensar que o terceiro lugar era possível. Recuperou a equipa na base da garra e atitude, usando um bloco baixo, sem muita posse de bola, que nos grandes jogos nos servia. Este ano está a fazer-nos envergonhar.
A equipa pura e simplesmente não sabe o que fazer com a bola. Ninguém percebe quem são os titulares e os suplentes. Não criamos oportunidades de golos e marcamos pouquíssimos golos.
Isto da Hungria, são daquelas derrotas que eu pensava que já tinham ficado lá bem para trás.
E pergunto-me eu: que mais tem um treinador que fazer para ser despedido?
Melhor sorte para o próximo que vier... pois bem precisa!
Para Sá Pinto será mesmo o adeus. Não tem a estabilidade emocional de um líder e isso vê-se em campo.
A equipa empolga-se com a mesma facilidade com que se deprime.
No ano passado, ainda nos fez acreditar na UEFA, na Taça e até chegámos a pensar que o terceiro lugar era possível. Recuperou a equipa na base da garra e atitude, usando um bloco baixo, sem muita posse de bola, que nos grandes jogos nos servia. Este ano está a fazer-nos envergonhar.
A equipa pura e simplesmente não sabe o que fazer com a bola. Ninguém percebe quem são os titulares e os suplentes. Não criamos oportunidades de golos e marcamos pouquíssimos golos.
Isto da Hungria, são daquelas derrotas que eu pensava que já tinham ficado lá bem para trás.
E pergunto-me eu: que mais tem um treinador que fazer para ser despedido?
Melhor sorte para o próximo que vier... pois bem precisa!
Minuto 30 e já estou envergonhando...
... o futebol tem destas coisas. Quando se pensa que pior é impossível, apanhamos com surpresas destas.
Já nem sei o que mais dizer!!!
Já nem sei o que mais dizer!!!
O génio de um Bandido que rouba identidades
Não me parece especialmente justo que se diga que o Porto tenha feito, esta quarta-feira contra o Paris Saint-Germain, um grande jogo. E não me parece justo, principalmente, porque eu vi o jogo também. Há grandes diferenças entre uma exibição de gala e o que foi visto contra os novos-ricos parisienses e não há razão alguma para, desde o fim do jogo até este momento, eu ter sido bombardeado com as palavras 'identidade', 'controle', 'posse', 'pressão', 'superioridade inequívoca' e 'competência'. Daí até essas palavras serem totalmente engolidas por mim, o Porto teria mesmo que ter tido mais 'pressão', que desse maior 'controle' no último terço e que sobretudo se traduzisse mais cedo e por várias maneiras em mais golos. É que se não fosse a superior (e genial) finalização de James e toda a 'lengalenga' não seria mais que um 0-0.
Ganham e ainda criticam. Deve estar a pensar quem ficou extremamente satisfeito com a exibição portista, ao ponto de também lhe chamar 'de gala'. A exibição, meus amigos, não foi 'de gala' e é isso que faz escrever estas linhas. Se querem saber, também, a mesma não foi horrível, nem deprimente, mas parece-me claramente exagerado que se 'embandeire em arco' e que se entre no tom que o treinador do FC Porto trouxe consigo à 'flash' da Sporttv. Ora, o Porto enfrentou um Paris-SG que não quis jogar e que nunca criou problemas para o domínio que tanto Vítor Pereira gosta de evidenciar nas suas declarações. A luta pela posse foi também diminuta e as suas investidas atacantes reduzidas ao máximo por uma estratégia há muito vista pelos espectadores do Dragão quando treinadores italianos e 'italianos' o visitam. Aí, seria o mesmo que Tito Vilanova se viesse gabar de ter tido mais posse de bola na Luz.
E se estamos a falar de organização ofensiva poderemos dizer que ela raramente foi eficiente como apontam. O Porto insiste em controlar sem depois pensar no último terço, o que dá a ideia de que controla por controlar. Ou seja esse controle, tanta vez apregoado, traduz-se só na estatística e não permite que um PSG seja completamente empurrado para as cordas ao ponto de se ver que a sua estratégia 'Ancelottiana' poderia sair da Invicta com três ou quatro golos na bagagem para a cidade-luz. Não era difícil, bastava querer-se. Mas não se quis e enquanto isso se ia traduzindo na tímida transição defensiva portista (pressionar com os olhos) o relógio ia avançando dando razão a quem veio ao Porto jogar daquela maneira.
Sejamos sinceros, Carlo Ancelotti escolheu jogar assim porque sabia que isso lhe ia trazer vantagens. O estudo ao adversário não é feito ao acaso e a inconsequência portista decerto estava no seu bloco de notas. Inconsequência atrás de inconsequência, metade pressão metade contenção, e o resultado, no fim, tinha tudo para lhe dar razão. Isso se não estivesse em campo, um dos poucos jogadores no Mundo capazes de decidir, daquela maneira, o lance que resolveu o jogo.
Depois do excelente trabalho de Moutinho, Fernando desvia a bola dos defensores do PSG e a bola sobra para James. E ainda bem que foi para ele, porque, fosse outro, e a recepção era inevitável para depois se ver mais uma finta pela linha que daria um pontapé de canto ou cruzamento (que poderia ser inconsequente ou não). Mas James vê ouro onde os outros vêem entulho. E já depois de ter levantado os braços, o alquimista, quando vê a bola chegar já tinha visto o buraco da agulha por onde a sua superioridade técnica haveria de decidir o jogo. Sim, foi James que o decidiu e não o Deus externo (que aparentemente decide as coisas a seu bel-prazer sentado num qualquer lugar no Céu) que Vítor Pereira escolheu beijar a seguir ao golo do colombiano. Quem merecia, realmente, esse carinho e esse (porque não?) protagonismo, era um jogador que raramente vê do seu técnico a tão afamada 'liberdade total' que ele dá a outros com metade do génio do miúdo.
Pelas palavras do seu técnico, o seu talento a '10' não dá, a 'extremo' também não, se jogar com 'só' dois médios a equipa fica desequilibrada devido ao seu... talento. Pois parece que o miúdo não é médio (2+1=3) e que o seu talento desequilibra. Pois bem, é isso que nós queremos. Que 'El Bandido' continue a desequilibrar e a roubar as ideias ao seu 'mister'.
Ganham e ainda criticam. Deve estar a pensar quem ficou extremamente satisfeito com a exibição portista, ao ponto de também lhe chamar 'de gala'. A exibição, meus amigos, não foi 'de gala' e é isso que faz escrever estas linhas. Se querem saber, também, a mesma não foi horrível, nem deprimente, mas parece-me claramente exagerado que se 'embandeire em arco' e que se entre no tom que o treinador do FC Porto trouxe consigo à 'flash' da Sporttv. Ora, o Porto enfrentou um Paris-SG que não quis jogar e que nunca criou problemas para o domínio que tanto Vítor Pereira gosta de evidenciar nas suas declarações. A luta pela posse foi também diminuta e as suas investidas atacantes reduzidas ao máximo por uma estratégia há muito vista pelos espectadores do Dragão quando treinadores italianos e 'italianos' o visitam. Aí, seria o mesmo que Tito Vilanova se viesse gabar de ter tido mais posse de bola na Luz.
E se estamos a falar de organização ofensiva poderemos dizer que ela raramente foi eficiente como apontam. O Porto insiste em controlar sem depois pensar no último terço, o que dá a ideia de que controla por controlar. Ou seja esse controle, tanta vez apregoado, traduz-se só na estatística e não permite que um PSG seja completamente empurrado para as cordas ao ponto de se ver que a sua estratégia 'Ancelottiana' poderia sair da Invicta com três ou quatro golos na bagagem para a cidade-luz. Não era difícil, bastava querer-se. Mas não se quis e enquanto isso se ia traduzindo na tímida transição defensiva portista (pressionar com os olhos) o relógio ia avançando dando razão a quem veio ao Porto jogar daquela maneira.
Sejamos sinceros, Carlo Ancelotti escolheu jogar assim porque sabia que isso lhe ia trazer vantagens. O estudo ao adversário não é feito ao acaso e a inconsequência portista decerto estava no seu bloco de notas. Inconsequência atrás de inconsequência, metade pressão metade contenção, e o resultado, no fim, tinha tudo para lhe dar razão. Isso se não estivesse em campo, um dos poucos jogadores no Mundo capazes de decidir, daquela maneira, o lance que resolveu o jogo.
Depois do excelente trabalho de Moutinho, Fernando desvia a bola dos defensores do PSG e a bola sobra para James. E ainda bem que foi para ele, porque, fosse outro, e a recepção era inevitável para depois se ver mais uma finta pela linha que daria um pontapé de canto ou cruzamento (que poderia ser inconsequente ou não). Mas James vê ouro onde os outros vêem entulho. E já depois de ter levantado os braços, o alquimista, quando vê a bola chegar já tinha visto o buraco da agulha por onde a sua superioridade técnica haveria de decidir o jogo. Sim, foi James que o decidiu e não o Deus externo (que aparentemente decide as coisas a seu bel-prazer sentado num qualquer lugar no Céu) que Vítor Pereira escolheu beijar a seguir ao golo do colombiano. Quem merecia, realmente, esse carinho e esse (porque não?) protagonismo, era um jogador que raramente vê do seu técnico a tão afamada 'liberdade total' que ele dá a outros com metade do génio do miúdo.
Pelas palavras do seu técnico, o seu talento a '10' não dá, a 'extremo' também não, se jogar com 'só' dois médios a equipa fica desequilibrada devido ao seu... talento. Pois parece que o miúdo não é médio (2+1=3) e que o seu talento desequilibra. Pois bem, é isso que nós queremos. Que 'El Bandido' continue a desequilibrar e a roubar as ideias ao seu 'mister'.
quarta-feira, outubro 3
Enorme James.
Já o escrevi aqui na época passada: este puto vai longe. Espero que, um dia, seja para patinar em relvados ingleses ou espanhóis e não no gelo da Rússia.
Hoje marcou um magnífico golo que o define enquanto jogador: rápido, cheio de técnica, inteligente e mortal.
Hoje marcou um magnífico golo que o define enquanto jogador: rápido, cheio de técnica, inteligente e mortal.
Esse Grande futebol português!
Muitas vezes, temos aqui dito e repetido quase até à exaustão, o estado a que chegaram as coisas no futebol português e como tudo é mau e péssimo, quando lá fora as coisas são bastante diferentes.
Entretanto, hoje, numa notícia que quase passou despercebida, sabemos que a Selecção igualou o melhor ranking de sempre (3º posto) da FIFA, tendo só à frente a Espanha e a Alemanha.
É um ranking estranho dirão alguns. Por exemplo, como justificar a ausência do Brasil do top 10?! Concordo, mas ainda assim mostra um pouco o nível onde chegámos com o futebol.
Depois não é só estar em terceiro. A discutir a Bola de Ouro, temos também um jogador português. Como melhor treinador do mundo, certamente que teríamos que contar com Mourinho.
E, mesmo a nível de clubes, não me lembro de ver uma época em que tínhamos seis equipas nas competições europeiras.
Obviamente que há muita coisa mal feita cá dentro. Não estivéssemos nós na situação que estamos.
Mas, no futebol, como em algumas outras actividades, acho que isso em caso algum deverá omitir o trabalho... bem feito!
Mas, no futebol, como em algumas outras actividades, acho que isso em caso algum deverá omitir o trabalho... bem feito!
terça-feira, outubro 2
Benfica-Barcelona.
O jogo está a correr como era de prever: muito mais Barcelona e um Benfica expectante, com pouco espaço para jogar. Chega a ser enervante. O Barcelona já podia ter feito o segundo mas o Benfica também teve uma ou outra oportunidade. É pena que os catalães não tenham vindo "passear" a Lisboa e estejam a levar bastante a sério este jogo.
Resultado justo ao intervalo.
E pronto. Mais impressionante do que o jogo do Barcelona só mesmo a lesão de Puyol. O estilo dos espanhóis não me agrada nada, dá-me sono. Não fazem um centro, não rematam uma vez de fora da área, não marcam um livre para a área. Nada é feito ao acaso, retirando emoção ao jogo. Futebol também é espectáculo e este Barcelona pura e simplesmente não o dá (a menos que sejamos apaixonados pela arte da rabia).
O Celtic venceu fora e agora não se admitem mais pontos perdidos, se quisermos seguir em frente, claro.
Resultado justo ao intervalo.
E pronto. Mais impressionante do que o jogo do Barcelona só mesmo a lesão de Puyol. O estilo dos espanhóis não me agrada nada, dá-me sono. Não fazem um centro, não rematam uma vez de fora da área, não marcam um livre para a área. Nada é feito ao acaso, retirando emoção ao jogo. Futebol também é espectáculo e este Barcelona pura e simplesmente não o dá (a menos que sejamos apaixonados pela arte da rabia).
O Celtic venceu fora e agora não se admitem mais pontos perdidos, se quisermos seguir em frente, claro.
A última vez...
... que o Barcelona perdeu com equipas portuguesas foi com o Belenenses, no Restelo, em 1987, com um golo do zairense Mapuata, nome que dá logo vontade de ir rever as cadernetas de cromos da época. Outros tempos em que o Belenenses era uma equipa forte, com alguns internacionais portugueses e estrangeiros de qualidade, em que pontificava o avançado Rui Salgado. Ah não, isso era na novela Palavras Cruzadas! Na realidade a estrela era o Mladenov mas havia o Jorge Martins, José António, Sobrinho, Galo, Paulo Monteiro, Jaime das Mercês, Chiquinho Conde...
Uns com Barcelona, PSG, Galatasaray....e nós com o Videoton!!!
Que inveja!!! e ainda estamos sujeitos a vir da Hungria com uma surpresa. Olhando para isto, fico com a convicção que há que exigir bastante mais a este Sporting. Preparamo-nos para mais uma época daquelas do "ya, virão melhores tempos". Mas temos que estar muito lá mais em cima, bolas!!!
E não jogar estes jogos na Champions que são os que fazem realmente vibrar, dão-me uma pena...
segunda-feira, outubro 1
Curtas.
1. O Benfica voltou ao comando da Liga depois de uma difícil deslocação a Paços de Ferreira. A equipa respondeu da melhor maneira ao empate contra a Académica e Lima bisou, fazendo esquecer a ausência do melhor ponta-de-lança estrangeiro de sempre da história do Clube.
2. Ainda em Paços, a equipa voltou a falhar muitos golos, alguns escandalosos e mais um penálti claro ficou por marcar, num lance de Gaitán (o lance com Garay não vi). Artur, no último minuto, salvou a equipa com uma excelente defesa e evitou nova injustiça.
3. O FCP perdeu dois pontos contra um Rio Ave sensação. O segundo golo dos homens da casa é qualquer coisa. Jackson continua a impressionar. Contratação acertada. Vitor Pereira surpreendeu-me com o discurso honesto que fez no final da partida.
4. Em Alvalade, não houve grande surpresa. As debilidades dos "leões" foram, mais uma vez, evidentes e, sinceramente, não vejo volta a dar. Sá Pinto não tem sido capaz de inverter a má qualidade do futebol apresentado e, por muito injusto que alguns possam considerar, acho que não tem capacidade (nem experiência, nem reconhecimento) para treinar um Clube como o SCP. Só as vitórias podem desmentir esta minha convicção.
5. Villas-Boas venceu o MU fora e relançou alguma esperança para o Tottenham. Não chega, como é evidente, mas foi um passo importante para ganhar algum ascendente sobre os adversários.
6. Liga dos Campeões: na Luz, o Barcelona é favorito e só uma grande exibição do SLB poderá evitar o óbvio. No Dragão, os milionários franceses não devem ser presa fácil. Estou curioso para os ver a jogar.
2. Ainda em Paços, a equipa voltou a falhar muitos golos, alguns escandalosos e mais um penálti claro ficou por marcar, num lance de Gaitán (o lance com Garay não vi). Artur, no último minuto, salvou a equipa com uma excelente defesa e evitou nova injustiça.
3. O FCP perdeu dois pontos contra um Rio Ave sensação. O segundo golo dos homens da casa é qualquer coisa. Jackson continua a impressionar. Contratação acertada. Vitor Pereira surpreendeu-me com o discurso honesto que fez no final da partida.
4. Em Alvalade, não houve grande surpresa. As debilidades dos "leões" foram, mais uma vez, evidentes e, sinceramente, não vejo volta a dar. Sá Pinto não tem sido capaz de inverter a má qualidade do futebol apresentado e, por muito injusto que alguns possam considerar, acho que não tem capacidade (nem experiência, nem reconhecimento) para treinar um Clube como o SCP. Só as vitórias podem desmentir esta minha convicção.
5. Villas-Boas venceu o MU fora e relançou alguma esperança para o Tottenham. Não chega, como é evidente, mas foi um passo importante para ganhar algum ascendente sobre os adversários.
6. Liga dos Campeões: na Luz, o Barcelona é favorito e só uma grande exibição do SLB poderá evitar o óbvio. No Dragão, os milionários franceses não devem ser presa fácil. Estou curioso para os ver a jogar.
sábado, setembro 29
Quando apenas querer e lutar, não é suficiente
Até podiamos ter ganho o jogo lá mesmo no fim, mas sendo sincero acho que a vitória não seria justa.
O Estoril fez um bom jogo em Alvalade onde o Sporting quase sempre demasiado desorganizado quase nunca criava perigo. Chegou-se ao empate através daquela atitude aproveitando também o facto do Estoril já estar com 10 (nem percebi bem porquê).
Sá Pinto chumba assim mais um teste. E acho que se prepara para o exame final já na próxima semana.
Não estou nada optimista...
sexta-feira, setembro 28
quinta-feira, setembro 27
quarta-feira, setembro 26
Vamos todos para a Guerra!!!
Como primeira página de um dos mais importantes jornais desportivos clubisticos do nosso país (certamente tivemos que pagar para ter tal destaque positivo ), temos hoje a foto do "nosso" capitão sobre o mote:
"Vamos todos para a guerra"
Não será certamente pronúncio de bom futebol daqui para a frente, mas se a mensagem efectivamente passar, eu creio que fará do Sporting uma equipa contra a qual será mais dificil de ganhar ou empatar, o que é o que todos os sportinguistas querem ( incluíndo o Bruno de Carvalho penso eu)
Lá está, a garra e a luta não serão por si só suficientes para ganhar jogos e titulos dirão uns, mas eu acho que ajudará certamente. E afinal de contas, é também uma questão de estilo. Os caminhos para a vitória não se escrevem através de um só caminho, dirão os lá do Norte não muito certos de como lá chegaram.
Nós ao invês, se não poder ser através de bom futebol e goleadas, que seja por essa tal garra que Sá Pinto personifica. Eu pelo menos já ficaria mais contente....
Palhaçada!
Como é possível que se castigue Labyad com 1 jogo de suspensão? Veja-se bem o lance aqui a partir dos 6 minutos. O que fez Labyad para merecer o segundo amarelo? Até gostava de ler o relatório do árbitro para perceber o nível de imaginação que foi utilizado para justificar a vergonhosa decisão. É que esta é daquelas situações (suposta quezília entre jogadores) em que os árbitros têm a faca e o queijo na mão. Podem escrever o que quiserem no relatório que ninguém consegue provar o contrário. Mas há limites para tudo. E estas imagens são claras como água. Trata-se do exemplo acabado do erro propositado. Mas no fim-de-semana lá estará este tal de Vasco Santos a apitar enquanto o coitado do Labyad fica na bancada.
terça-feira, setembro 25
Benfica
Realiza-se depois de amanhã a assembleia-geral do Benfica onde vai ser apreciado e votado o último relatório e contas.
Quanto ao R&C há pouco a dizer, e é grave o que lá está inscrito. O Benfica está na falência técnica, depois de investimentos descomunais com muito pouco retorno dentro das 4 linhas. O passivo é descomunal e não sei mesmo o que poderá acontecer daqui para a frente.
O pretenso "milagre financeiro" mais não é do que mais uma das falácias que LFV "vendeu" aos sócios. Hoje o Benfica está pouco melhor do que o Benfica que Vilarinho encontrou. E isso preocupa-me bastante. Não, não estou a exagerar!!!
Ter um presidente que diz que o clube tem que continuar a vender, que a aposta passa por "jogadores feitos em casa", quando vemos que ele está há 10 anos no clube e o Benfica joga hoje sem portugueses, e onde na equipa B o contingente de estrangeiros é já significativo não deixa de ser hilariante.
Há movimentações de sócios no sentido de haver uma forte presença na sobredita AG. Há contestação latente, e este acto poderá servir de barómetro à liderança de LFV.
Por outro lado, a 1 mês do acto eleitoral não aparecem alternativas, nem mais credíveis, nem menos credíveis, e segundo julgo saber a hipótese de aparecer um candidato em oposição ao actual presidente já é uma miragem.
Depois do golpe estatutário levado a cabo em 2009, onde se instituiu que para se ser presidente do Benfica os requisitos são mais exigentes que ser Presidente da República (mais de 25 anos de sócio efectivo após os 18 anos), grande parte da possível concorrência está estatutariamente afastada. A somar a isto o facto do actual presidente controlar as Casas do Benfica, que também têm direito a voto (?) e logo 50 votos cada, e ainda a situação financeira catastrófica, não auguram o aparecimento de alternativa.
Não posso lá estar por questões logísticas, mas espero que a presença seja massiva, que se obrigue o presidente a explicar uma série de coisas, sem o discurso formatado do inenarrável Gabriel.
Que a AG de depois de amanhã sirva de abanão para os dirigentes e para a nação benfiquista. É preciso acordar antes que seja tarde.
Benfica-Sporting, um dérbi muito equilibrado.
Não, não estou a fazer confusão. Bem sei que o dérbi dos dérbis ainda está longe de acontecer, dentro do campo, mas na realidade ele joga-se todos os dias.
Seja em picardias escusadas, inócuas e infantis, lançadas em comunicados oficiais, que descredibilizam por completo as instituições, ou aqui no SectorB32, nos cafés, nos transportes públicos, nos táxis, nos hospitais, nos funerais, nas bancadas de campos pelados, nos baloiços de um jardim infantil, num talho, numa ourivesaria, num mercado e em tantos outros locais.
E, apesar das evidentes diferenças, neste momento, tudo parece unir os dois arqui-rivais: os passivos, a desconfiança sobre treinador, os comunicados imbecis, a fraca qualidade futebolística.
O Benfica está, futebolisticamente falando, uns degraus acima do Sporting. Parece-me consensual. Contudo, neste momento, a distância para o descalabro tem a mesma medida que tem para o Sporting. Todos sabemos que um empate ontem (ou uma derrota) frente ao Gil Vicente, iria tornar o ambiente em Alvalade explosivo. Para Sá Pinto, para os jogadores e para a Direcção.
No Benfica, já no próximo fim de semana, as coisas não serão muito diferentes. Carlos Xistra deu um forte empurrão numa equipa descrente e pouco confiante e agora, pasme-se, uma visita à capital do móvel tem um peso dramático. Imaginam o que vai acontecer se o Benfica perde ou empata o jogo? Adeus ao campeonato à 5ª jornada? O drama. O horror. A tragédia. Com toda a certeza. Até porque uns dias depois, há Barcelona e, muito provavelmente, uma derrota e uma Liga dos Campeões muito complicada (neste cenário o empate em Glasgow surgirá como um prenúncio de morte que adensará ainda mais o pesadelo).
Neste momento, equiparo as duas equipas. Do lado sportinguista, vejo uma equipa sem grande qualidade, pouco eficaz, pouco sólida na defesa e com um padrão de exigência extremamente baixo para um “grande” de Portugal. A emoção, a comoção, a “garra” no jogo de ontem são apenas sintomas de que, em Alvalade, a bitola é muito baixa.
Vencer o Gil Vicente, à rasca, e onde se destaca quase exclusivamente a “raça” do leão, é muito pouco porque, simplesmente, a mesma receita não resolverá metade dos jogos. E depois disso, o que tem o Sporting mais para mostrar? Muito pouco, convenhamos.
Este Sporting faz-me lembrar, já o disse, o Benfica de Mário Wilson. Muita paixão. Amor incondicional. Palavras. Muitas. Mas depois vai sempre faltar qualquer coisa. Se o objectivo é aproximarem-se “lá da frente”, talvez sirva. Mas atenção, estou em crer que, se isso acontecer, se deverá muito mais ao abaixamento de Benfica e Braga. E continuarão a depender mais dos outros do que propriamente de si próprios.
O Benfica, agora. Depois de um ano fantástico, em 2009, é inegável que a qualidade tem vindo a decrescer, e muito, pese embora os investimentos milionários. Jesus não consegue dar a volta, porque não sabe, e a imagem daquele olhar perdido no relvado molhado de Coimbra, diz tudo. Ou quase tudo.
O treinador do Benfica não sabe o que fazer. Não sabe em quem apostar. Mete Gaitán, tira Gaitán. Mete César, tira César. Mete o brasileiro outra vez. Tira-o ao intervalo. Entra o espanhol, que vem de cinco minutos na Escócia. E Martins? E Aimar? Joga Rodrigo. Duas e três vezes, em sub-rendimento, num 442 desesperante.
Vê em campo uma equipa desconexa (apesar da razoável prestação em Coimbra), que não corresponde àquilo que diz ver (desde há dois anos que assim é) e vai-se valendo, quase exclusivamente, da enorme valia dos jogadores que tem à disposição.
Neste momento, benfiquistas e sportinguistas vivem o mesmo dilema: as equipas pouco jogam e a confiança no sucesso é reduzida (mas alguém acredita em vitória no campeonato?). A conversa do “ir à LC já não era mau” é demasiado pequena para Clubes da dimensão dos “grandes” de Lisboa. E demasiado triste, digo eu. Mas, para já, é uma realidade que os abraça sem pudor.
Seja em picardias escusadas, inócuas e infantis, lançadas em comunicados oficiais, que descredibilizam por completo as instituições, ou aqui no SectorB32, nos cafés, nos transportes públicos, nos táxis, nos hospitais, nos funerais, nas bancadas de campos pelados, nos baloiços de um jardim infantil, num talho, numa ourivesaria, num mercado e em tantos outros locais.
E, apesar das evidentes diferenças, neste momento, tudo parece unir os dois arqui-rivais: os passivos, a desconfiança sobre treinador, os comunicados imbecis, a fraca qualidade futebolística.
O Benfica está, futebolisticamente falando, uns degraus acima do Sporting. Parece-me consensual. Contudo, neste momento, a distância para o descalabro tem a mesma medida que tem para o Sporting. Todos sabemos que um empate ontem (ou uma derrota) frente ao Gil Vicente, iria tornar o ambiente em Alvalade explosivo. Para Sá Pinto, para os jogadores e para a Direcção.
No Benfica, já no próximo fim de semana, as coisas não serão muito diferentes. Carlos Xistra deu um forte empurrão numa equipa descrente e pouco confiante e agora, pasme-se, uma visita à capital do móvel tem um peso dramático. Imaginam o que vai acontecer se o Benfica perde ou empata o jogo? Adeus ao campeonato à 5ª jornada? O drama. O horror. A tragédia. Com toda a certeza. Até porque uns dias depois, há Barcelona e, muito provavelmente, uma derrota e uma Liga dos Campeões muito complicada (neste cenário o empate em Glasgow surgirá como um prenúncio de morte que adensará ainda mais o pesadelo).
Neste momento, equiparo as duas equipas. Do lado sportinguista, vejo uma equipa sem grande qualidade, pouco eficaz, pouco sólida na defesa e com um padrão de exigência extremamente baixo para um “grande” de Portugal. A emoção, a comoção, a “garra” no jogo de ontem são apenas sintomas de que, em Alvalade, a bitola é muito baixa.
Vencer o Gil Vicente, à rasca, e onde se destaca quase exclusivamente a “raça” do leão, é muito pouco porque, simplesmente, a mesma receita não resolverá metade dos jogos. E depois disso, o que tem o Sporting mais para mostrar? Muito pouco, convenhamos.
Este Sporting faz-me lembrar, já o disse, o Benfica de Mário Wilson. Muita paixão. Amor incondicional. Palavras. Muitas. Mas depois vai sempre faltar qualquer coisa. Se o objectivo é aproximarem-se “lá da frente”, talvez sirva. Mas atenção, estou em crer que, se isso acontecer, se deverá muito mais ao abaixamento de Benfica e Braga. E continuarão a depender mais dos outros do que propriamente de si próprios.
O Benfica, agora. Depois de um ano fantástico, em 2009, é inegável que a qualidade tem vindo a decrescer, e muito, pese embora os investimentos milionários. Jesus não consegue dar a volta, porque não sabe, e a imagem daquele olhar perdido no relvado molhado de Coimbra, diz tudo. Ou quase tudo.
O treinador do Benfica não sabe o que fazer. Não sabe em quem apostar. Mete Gaitán, tira Gaitán. Mete César, tira César. Mete o brasileiro outra vez. Tira-o ao intervalo. Entra o espanhol, que vem de cinco minutos na Escócia. E Martins? E Aimar? Joga Rodrigo. Duas e três vezes, em sub-rendimento, num 442 desesperante.
Vê em campo uma equipa desconexa (apesar da razoável prestação em Coimbra), que não corresponde àquilo que diz ver (desde há dois anos que assim é) e vai-se valendo, quase exclusivamente, da enorme valia dos jogadores que tem à disposição.
Neste momento, benfiquistas e sportinguistas vivem o mesmo dilema: as equipas pouco jogam e a confiança no sucesso é reduzida (mas alguém acredita em vitória no campeonato?). A conversa do “ir à LC já não era mau” é demasiado pequena para Clubes da dimensão dos “grandes” de Lisboa. E demasiado triste, digo eu. Mas, para já, é uma realidade que os abraça sem pudor.
segunda-feira, setembro 24
Alma & Raça
Vimos finalmente uma boa exibição do Sporting esta época.
Sá Pinto, que tantas críticas tem merecido, esteve hoje muito bem. A 15 minutos do fim, a perder, estaria provavelmente "despedido". Todavia, seria uma injustiça que tal acontecesse após este jogo. Em casa, contra um adversário inferior, não vacilou e apostou de início em 2 avançados. Fez marcha atrás no 4-3-3 que tem utilizado - e que poderá ser de grande valia contra adversários mais fortes - e transformou a equipa para melhor.
De enaltecer também, e sobretudo, a raça e a alma exibidas no jogo de hoje. Com efeito, a equipa foi pressionante como se exige a um grande e o infortúnio inicial que culminou com o golo do Gil apenas reforçou a predisposição leonina.
Para finalizar, o outro destaque da noite, a par do mister: Rinaudo. Esteve em grande.
Sá Pinto, que tantas críticas tem merecido, esteve hoje muito bem. A 15 minutos do fim, a perder, estaria provavelmente "despedido". Todavia, seria uma injustiça que tal acontecesse após este jogo. Em casa, contra um adversário inferior, não vacilou e apostou de início em 2 avançados. Fez marcha atrás no 4-3-3 que tem utilizado - e que poderá ser de grande valia contra adversários mais fortes - e transformou a equipa para melhor.
De enaltecer também, e sobretudo, a raça e a alma exibidas no jogo de hoje. Com efeito, a equipa foi pressionante como se exige a um grande e o infortúnio inicial que culminou com o golo do Gil apenas reforçou a predisposição leonina.
Para finalizar, o outro destaque da noite, a par do mister: Rinaudo. Esteve em grande.
Se não dermos a volta a isto na segunda parte...
...atrevo-me a dizer, que entraremos numa das piores crises do Sporting dos tempos modernos.
lol
Para desanuviar de conversas de arbitragens, vejam a resposta do Sporting ao presidente do SLB. Não sei quem anda a escrever os comunicados, mas pelo menos a mim, e digo-o sem qualquer ponta de ironia ou provocação, já me fez rir. O tom ligeiro não me parece ofensivo, excepto talvez para o visado, mas aguardemos as cenas dos próximos capítulos... :)
Excertos:
"o senhor presidente do SLB vai fazendo referências menos adequadas a outros clubes, designadamente ao Sporting Clube de Portugal, ao qual a única coisa que o liga foi já ter sido sócio, quando ainda não se tinha decidido a qual dos três grandes do desporto português acabaria por dedicar mais do seu tempo, depois de passagem pelo Alverca, clube que se encontra nos distritais de Lisboa"
Não é que não se reconheça ao senhor presidente do Sport Lisboa e Benfica autoridade para falar sobre «prejuízos milionários». Trata-se mesmo, há que reconhecê-lo, de uma autoridade nessa matéria. Afinal, trata-se do mesmo dirigente que, nesse insane desígnio de considerar que o seu clube é sempre o maior do mundo em tudo, já conseguiu um inolvidável recorde: o passivo do Benfica é o maior que jamais existiu no desporto português! Esse recorde já ninguém tira ao actual senhor presidente do Sport Lisboa e Benfica, que conseguiu na sua gestão multiplicar por mais de vinte (20!) esse passivo fazendo com que se encontre numa situação de falência técnica.
Excertos:
"o senhor presidente do SLB vai fazendo referências menos adequadas a outros clubes, designadamente ao Sporting Clube de Portugal, ao qual a única coisa que o liga foi já ter sido sócio, quando ainda não se tinha decidido a qual dos três grandes do desporto português acabaria por dedicar mais do seu tempo, depois de passagem pelo Alverca, clube que se encontra nos distritais de Lisboa"
Não é que não se reconheça ao senhor presidente do Sport Lisboa e Benfica autoridade para falar sobre «prejuízos milionários». Trata-se mesmo, há que reconhecê-lo, de uma autoridade nessa matéria. Afinal, trata-se do mesmo dirigente que, nesse insane desígnio de considerar que o seu clube é sempre o maior do mundo em tudo, já conseguiu um inolvidável recorde: o passivo do Benfica é o maior que jamais existiu no desporto português! Esse recorde já ninguém tira ao actual senhor presidente do Sport Lisboa e Benfica, que conseguiu na sua gestão multiplicar por mais de vinte (20!) esse passivo fazendo com que se encontre numa situação de falência técnica.
Benfica e a sua "luta" contra o sistema
Vamos admitir que estas palavras (muito graves) deste dirigente do Benfica têm algo de verdade.
- Mensagens antes dos jogos
"O Benfica foi avisado de que poderia acontecer esta situação em Coimbra e também soube que a mensagem chegou ao senhor Vítor Pereira.".
- Favorecimentos ao FCP
"Vejam-se os últimos cinco anos de arbitragem. Será tudo por mero acaso? Pedro Proença, Olegário Benquerença, Carlos Xistra, Soares Dias, João Capela, Hugo Miguel e Rui Silva... Estes senhores nunca se enganam em relação a um determinado clube. Sim, estou a falar do FC Porto.".
- Modelo para afastar o Benfica do título
"Ou é nas primeiras jornadas para gerir a diferença pontual ou é sempre no período em que o Benfica tem dois jogos fora seguidos".
"Ou é nas primeiras jornadas para gerir a diferença pontual ou é sempre no período em que o Benfica tem dois jogos fora seguidos".
E agora vamos reler outra vez a último parágrafo do post do Marco, onde estamos todos de acordo!
Ora, eu sinceramente, estou já cansado do muito que se fala (inclusivé gente com responsabilidades, como neste caso) e do pouco que se faz para mudar as coisas. Se o Benfica ou quem quer que seja acredita nisto que diz, eu só vejo um caminho: opor-se totalmente à actual estrutura de futebol em Portugal, avançar com processos crime e defender desde o princípio por essa tal "Verdade Desportiva".
E seria isso que, se fosse eu adepto benfiquista (cruz credo!) estaria neste momento a pedir à Direcção do meu clube.
É que vir falar disto quando se crê que nos "tocaram" ou não se ganhou, soa a falso. Soa a desculpa de mau perdedor.
A admissão do 'Xistrema'
Nada de novo há a dizer sobre o FC Porto-Beira Mar. A comunicação social fez o seu trabalho não deixando de lado a única coisa que havia para dissecar. James a '10' é solução, mas Vítor Pereira garante que não para todos os jogos e não para todos os sistemas. As vitórias dão margem para a sua ideologia, ainda que a mesma seja dúbia na utilização do jogador mais fantástico do plantel. Extremo não é, '10' num 4-2-3-1, em jogos 'grandes' também não. Dito assim, ter James, parece um 'bico-de-obra'. Já em Coimbra, voltou o fantasma da arbitragem. Os encarnados têm imensas razões de queixa que trazem à tona as mesmas questões de sempre, as tais que envergonham quem pretende ir pelo caminho dócil e ignorar que o mal realmente existe.
James! Duas assistências e um golo fizeram dele o jogador da noite na recepção ao Beira-Mar. O colombiano é um 'playmaker' fantástico mas o seu jogo levanta questões posicionais. Chegou a Portigal como extremo, comparado a Cristiano Ronaldo, mas depressa se percebeu que não seria por aí que 'El Bandido' iria vingar. O jogo robótico e vertical de CR7 não tem lugar na cabeça de James. O miúdo pisa, temporiza, lê e toma outras soluções: as de um '10'. André Villas-Boas foi-lhe dando, aos poucos, jogos mas a época não serviu para levantar questões em relação à sua posição ideal. Vítor Pereira apanhou a 'batata-quente' e preferiu deixá-la arrefecer, várias vezes, no banco. O resto da história já conhecemos. Hulk saiu e um lugar fica disponível, mas Vítor Pereira não abdicará, em jogos de alto risco, do triângulo invertido no meio-campo. Parece-me então claro que a Alex Sandro lhe será dada toda a ala-esquerda e que James virá da mesma para o meio, fazendo com que o sistema do Porto mais se assemelhe a um 4-4-2 losango.
Dito isto é bom que nos despeçamos dessa questão, até porque ela vai estar em segundo plano por uns tempos. Isto porque em Coimbra, guerras antigas renasceram. O Benfica depois de um início azarado que poderia ter decidido o jogo, viu uma Académica que, sem fazer nada por isso, foi premiada com dois penáltis. Mal nenhum haveria nisso, se os penáltis não fossem extremamente duvidosos. No primeiro há falta clara que começa fora da área e acaba dentro dela. Mais uma vez a dualidade das regras dá para escolher o que mais queremos e nos convém. Carlos Xistra não teve dúvidas e assinalou penálti. Já na segunda-metade, outro penálti, desta feita, a favor dos encarnados. Rodrigo Galo armou-se em guarda-redes e, num lance que nem outros critérios deixariam de assinalar, foi tomar banho mais cedo. Cardozo empatou, Académica ficou reduzida a dez. E se os estudantes já não existiam com bola, há muito, Jorge Jesus pensou jogar sem meio-campo 'a ver se dava'. Beneficiando desse buraco a Académica chega à área do Benfica e Carlos Xistra enaltece, de novo, o seu critério: Tudo na área é penálti! Sendo que o que acertou, acertou por isso mesmo. Por tudo ser para ele penálti.
Garay toca primeiro na bola conferindo justiça ao seu corte, depois o contacto é aproveitado pelo avançado da Académica para a habitual fita. A Académica voltava à vantagem sem fazer nada para isso. Que merecesse, até aí, não sofrer pela sua capacidade defensiva é uma história mas marcar daquela maneira é, claramente, outra. Sem mais gente a cair na área foi a vez de Lima mostrar porque Jorge Jesus o quer para um plantel que já tem dois excelentes pontas-de-lança. Bela bomba do brasileiro que, ainda assim, deixa os benfiquistas à beira de um ataque de nervos com Carlos Xistra.
Com tudo o que se passou não me parece difícil decidir, em consciência, que Carlos Xistra fez uma exibição ao nível de Bruno Paixão, premiando uma equipa que nada fez por marcar. Ora, mantendo o meu critério de sempre, posso dizer que o Benfica poderia ter passado por cima dos erros da arbitragem e ter ganho o jogo com distinção. Neste caso até antes de eles acontecerem. Acontece é que os encarnados esbarraram nos postes para depois ficarem presos nos erros do árbitro. Parece evidente a todos que poderiam ter feito mais ainda, mas parece-me mais evidente ainda que não se vai falar disso durante a semana.
Convenhamos, o árbitro é Xistra e está por demais ligado à ideia que os árbitros prejudicam de propósito. Com o critério com que abordou a partida, o covilhanense meteu-se ainda mais a jeito para o conotarem como tal. E quem é que vai dizer a um benfiquista o contrário? Quem é que vai convencer alguém que, depois de sucessivos escândalos, não houve má-fé? Depois surgem os contra-argumentos que invocam que também já aconteceu ao contrário, para depois surgir a contabilidade dos mesmos, para ainda depois se invocar que um presidente recebeu árbitros em casa. Das duas uma, ou os erros dos árbitros acabam (sim é para rir) ou o futebol português sofre uma lavagem (sim é para rir também). Mas já que estamos em período 'revolucionário' pergunto eu: porquê admitir?
Porquê admitir que haja leis no nosso país que prejudicam claramente quem vive nele? Porquê admitir que o país esteja entregue a quem não defende o bem-estar da sua população? É que só admitindo é que estas situações são possíveis. E se admitimos este estado de coisas, somos assim tão diferentes? É que há algo que se chama consciência e se os dirigentes máximos não a têm cabe à população tê-la. Acham, em consciência, que a temos? Não me parece possível que a tenhamos e que ao mesmo tempo deixemos isto acontecer. Sim, o mesmo se aplica ao futebol, mas as nossas reacções são de quem não quer que isto acabe. Reacções sem calma, sem crença, sem razão, sem argumento, sem consciência, toldados por um qualquer símbolo, salário, ou ameaça.
James! Duas assistências e um golo fizeram dele o jogador da noite na recepção ao Beira-Mar. O colombiano é um 'playmaker' fantástico mas o seu jogo levanta questões posicionais. Chegou a Portigal como extremo, comparado a Cristiano Ronaldo, mas depressa se percebeu que não seria por aí que 'El Bandido' iria vingar. O jogo robótico e vertical de CR7 não tem lugar na cabeça de James. O miúdo pisa, temporiza, lê e toma outras soluções: as de um '10'. André Villas-Boas foi-lhe dando, aos poucos, jogos mas a época não serviu para levantar questões em relação à sua posição ideal. Vítor Pereira apanhou a 'batata-quente' e preferiu deixá-la arrefecer, várias vezes, no banco. O resto da história já conhecemos. Hulk saiu e um lugar fica disponível, mas Vítor Pereira não abdicará, em jogos de alto risco, do triângulo invertido no meio-campo. Parece-me então claro que a Alex Sandro lhe será dada toda a ala-esquerda e que James virá da mesma para o meio, fazendo com que o sistema do Porto mais se assemelhe a um 4-4-2 losango.
Dito isto é bom que nos despeçamos dessa questão, até porque ela vai estar em segundo plano por uns tempos. Isto porque em Coimbra, guerras antigas renasceram. O Benfica depois de um início azarado que poderia ter decidido o jogo, viu uma Académica que, sem fazer nada por isso, foi premiada com dois penáltis. Mal nenhum haveria nisso, se os penáltis não fossem extremamente duvidosos. No primeiro há falta clara que começa fora da área e acaba dentro dela. Mais uma vez a dualidade das regras dá para escolher o que mais queremos e nos convém. Carlos Xistra não teve dúvidas e assinalou penálti. Já na segunda-metade, outro penálti, desta feita, a favor dos encarnados. Rodrigo Galo armou-se em guarda-redes e, num lance que nem outros critérios deixariam de assinalar, foi tomar banho mais cedo. Cardozo empatou, Académica ficou reduzida a dez. E se os estudantes já não existiam com bola, há muito, Jorge Jesus pensou jogar sem meio-campo 'a ver se dava'. Beneficiando desse buraco a Académica chega à área do Benfica e Carlos Xistra enaltece, de novo, o seu critério: Tudo na área é penálti! Sendo que o que acertou, acertou por isso mesmo. Por tudo ser para ele penálti.
Garay toca primeiro na bola conferindo justiça ao seu corte, depois o contacto é aproveitado pelo avançado da Académica para a habitual fita. A Académica voltava à vantagem sem fazer nada para isso. Que merecesse, até aí, não sofrer pela sua capacidade defensiva é uma história mas marcar daquela maneira é, claramente, outra. Sem mais gente a cair na área foi a vez de Lima mostrar porque Jorge Jesus o quer para um plantel que já tem dois excelentes pontas-de-lança. Bela bomba do brasileiro que, ainda assim, deixa os benfiquistas à beira de um ataque de nervos com Carlos Xistra.
Com tudo o que se passou não me parece difícil decidir, em consciência, que Carlos Xistra fez uma exibição ao nível de Bruno Paixão, premiando uma equipa que nada fez por marcar. Ora, mantendo o meu critério de sempre, posso dizer que o Benfica poderia ter passado por cima dos erros da arbitragem e ter ganho o jogo com distinção. Neste caso até antes de eles acontecerem. Acontece é que os encarnados esbarraram nos postes para depois ficarem presos nos erros do árbitro. Parece evidente a todos que poderiam ter feito mais ainda, mas parece-me mais evidente ainda que não se vai falar disso durante a semana.
Convenhamos, o árbitro é Xistra e está por demais ligado à ideia que os árbitros prejudicam de propósito. Com o critério com que abordou a partida, o covilhanense meteu-se ainda mais a jeito para o conotarem como tal. E quem é que vai dizer a um benfiquista o contrário? Quem é que vai convencer alguém que, depois de sucessivos escândalos, não houve má-fé? Depois surgem os contra-argumentos que invocam que também já aconteceu ao contrário, para depois surgir a contabilidade dos mesmos, para ainda depois se invocar que um presidente recebeu árbitros em casa. Das duas uma, ou os erros dos árbitros acabam (sim é para rir) ou o futebol português sofre uma lavagem (sim é para rir também). Mas já que estamos em período 'revolucionário' pergunto eu: porquê admitir?
Porquê admitir que haja leis no nosso país que prejudicam claramente quem vive nele? Porquê admitir que o país esteja entregue a quem não defende o bem-estar da sua população? É que só admitindo é que estas situações são possíveis. E se admitimos este estado de coisas, somos assim tão diferentes? É que há algo que se chama consciência e se os dirigentes máximos não a têm cabe à população tê-la. Acham, em consciência, que a temos? Não me parece possível que a tenhamos e que ao mesmo tempo deixemos isto acontecer. Sim, o mesmo se aplica ao futebol, mas as nossas reacções são de quem não quer que isto acabe. Reacções sem calma, sem crença, sem razão, sem argumento, sem consciência, toldados por um qualquer símbolo, salário, ou ameaça.
Agressão a Maxi Pereira.
Perto do final do jogo de ontem, quando a equipa da casa fazia já o compreensível anti-jogo, a bola saiu pela linha lateral. Maxi, sempre ofegante e pouco tranquilo como o conhecemos, vai buscar a bola. Nisto, surge um "fanático dos popós", elemento afecto à equipa local que, quando o uruguaio ia a apanhar a bola, levanta uma perna, como que querendo parar a bola. Em vez disso, simulou apenas o gesto e deixou passar a bola, num gesto provocador.
No seguimento desse lance, Maxi cruza-se com o tal elemento para executar o lançamento. Nesse momento, o lateral sofre uma agressão à cabeçada, bem visível num ângulo captado por uma câmara que estava colocada por detrás dos jogadores. Este frame é conclusivo, pois vê-se bem o gesto do agressor, a inclinação do corpo do gajo e a cabeçada que foi efectivamente dada.
Acham que Xistra fez alguma coisa? Nada. Mas desse filho da puta não se esperava outra coisa e já tudo foi aqui escrito.
Mas vou ficar à espera que o Benfica reaja. Sentadinho? Talvez, pois a minha convicção é a de que ninguém no Clube vai fazer alguma coisa. Maxi podia ter reagido com violência e depois saía um comunicado oficial com ironias e merdas sem sentido. E o Maxi seria castigado.
Quando os dirigentes do Clube não se dão ao respeito, é isto que acontece.
Adenda: fica aqui o vídeo. Acho que depois da agressão, ainda aparece um elemento do Benfica que, amistosamente, coloca a mão no ombro do gajo da Académica, como que querendo acalmá-lo: "Vá lá, não agridas o Maxi". Simplesmente deplorável.
No seguimento desse lance, Maxi cruza-se com o tal elemento para executar o lançamento. Nesse momento, o lateral sofre uma agressão à cabeçada, bem visível num ângulo captado por uma câmara que estava colocada por detrás dos jogadores. Este frame é conclusivo, pois vê-se bem o gesto do agressor, a inclinação do corpo do gajo e a cabeçada que foi efectivamente dada.
Acham que Xistra fez alguma coisa? Nada. Mas desse filho da puta não se esperava outra coisa e já tudo foi aqui escrito.
Mas vou ficar à espera que o Benfica reaja. Sentadinho? Talvez, pois a minha convicção é a de que ninguém no Clube vai fazer alguma coisa. Maxi podia ter reagido com violência e depois saía um comunicado oficial com ironias e merdas sem sentido. E o Maxi seria castigado.
Quando os dirigentes do Clube não se dão ao respeito, é isto que acontece.
Adenda: fica aqui o vídeo. Acho que depois da agressão, ainda aparece um elemento do Benfica que, amistosamente, coloca a mão no ombro do gajo da Académica, como que querendo acalmá-lo: "Vá lá, não agridas o Maxi". Simplesmente deplorável.
domingo, setembro 23
Académica - Benfica 2-2
Não está a ser fácil, em Coimbra. Depois de 10 minutos de massacre, com duas bolas no ferro e outro lance com Cardozo isolado, o jogo equilibrou-se. Carlos Xistra já tinha avisado por volta dos 5 minutos quando não assinalou um livre à entrada da área após falta sobre Cardozo e mais tarde, o seu amigalhaço que anda ali na linha com uma bandeirola na mão, não viu um fora-de-jogo de dois metros, no ataque da Académica. Nem um minutinho depois toma lá um penalti para os da casa, que só Xistra e o palhaço amigo da linha viram. Para finalizar, o outro palhaço, até aí discreto, anula um lance a Cardozo (que mandou mais uma à barra), que ficou isolado, quando estava em linha.
Vamos ver se Xistra continua forte na segunda metade. Até agora está a chegar para as sobras.
SEGUNDA PARTE
Vergonha. Xistra cumpre as regras, marca penálti para o Benfica e expulsa o defesa da casa. Jogadores e adeptos da casa protestam. E foi um lance claríssimo.
Ah, Xistra. Voltaste. Não perdeste a oportunidade. Xistra está forte. Está muito forte.
Uma vergonha absoluta a arbitragem de Carlos Xistra. Os dirigentes do Benfica têm de tomar uma posição e impedir que este gajo volte a apitar jogos do Clube.
Falhámos muitos golos, é verdade. Mas hoje a arbitragem foi claramente encomendada e com o propósito de tirar pontos ao Benfica.
Muito bem Enzo, Matic e Garay.
Vamos ver se Xistra continua forte na segunda metade. Até agora está a chegar para as sobras.
SEGUNDA PARTE
Vergonha. Xistra cumpre as regras, marca penálti para o Benfica e expulsa o defesa da casa. Jogadores e adeptos da casa protestam. E foi um lance claríssimo.
Ah, Xistra. Voltaste. Não perdeste a oportunidade. Xistra está forte. Está muito forte.
Uma vergonha absoluta a arbitragem de Carlos Xistra. Os dirigentes do Benfica têm de tomar uma posição e impedir que este gajo volte a apitar jogos do Clube.
Falhámos muitos golos, é verdade. Mas hoje a arbitragem foi claramente encomendada e com o propósito de tirar pontos ao Benfica.
Muito bem Enzo, Matic e Garay.
sábado, setembro 22
Jesus dixit.
“O ambiente fantástico que vivi em Glasgow vai ficar gravado na minha carreira. Aquilo é que é ser fã e ter paixão, e gostava que houvesse no futebol português e em todas as equipas. E aquilo não acontece apenas quando se ganha! Gostava que os adeptos portugueses olhassem para aquele cenário e gostava que tivéssemos em Coimbra o máximo de adeptos possíveis, porque, como eles dizem, a força dos adeptos ajuda-nos a caminhar”
Jorge Jesus, no Record
Nas últimas três épocas o Benfica foi rei das assistências, com uma média superior a 40 mil espectadores por jogo. Tudo junto, passaram pelo estádio da Luz mais de dois milhões de espctadores em três anos. Ganhámos um campeonato. Três Taças da Liga. Imagino se os benfiquistas fossem mesmo fãs do clube e sentissesem paixão pelo Clube.
Nem conto com a quantidade de gente que assiste aos jogos fora, enchendo os campos nacionais.
Jesus não tem o dom da palavra, todos sabemos isso. E além de teimoso e pouco competente, sabemos agora que a ingratidão dorme com ele. Quando te fores embora, já vais tarde!
O Fenómeno Sporting!?
Existe por aí uma teoria que este tipo de contestação só existe no Sporting e que a maneira em que Sá Pinto se encontra neste momento do clube, só acontece por falta de apoio de uma Direcção incapaz, que já o está a isolar de forma a que o Tribunal de Alvalade dite a sua sentença.
Mas eu pergunto-me, seria diferente em algum outro clube com as mesmas aspirações que o Sporting?
Se o Benfica tivesse por exemplo empatado em Setúbal e perdido em casa com o Nacional?
Ou o Porto empatado em Olhão e em Zagreb e perdido contra o Guimarães?
Pergunto-me como estaria a situação de Jorge Jesus ou de Vitor Pereira?
Até o Braga se tivesse apenas 2 pontos com o mesmo número de jogos, estou certo que já haveria algum tipo de insatisfação nas bancandas.
Até o Braga se tivesse apenas 2 pontos com o mesmo número de jogos, estou certo que já haveria algum tipo de insatisfação nas bancandas.
É que a acrescentar aqui, ainda temos a tal situação de uma Direcção que se recusou vender mais jogadores e assumir assim um prejuizo record, só para manter na equipa as principais peças e dar mais condições ao treinador para esta época.
E não só isso, como ainda se foi reforçar este ano com internacionais holandeses, argentinos, croatas,etc...
É claro que a Direcção do clube tem as suas responsabilidades, até porque foram estes mesmos que decidiram afastar Domingos e apostar em Sá Pinto.
Mas não podemos sentir que Sá Pinto é mais vitima que culpado ao apresentar uma equipa que tem qualidade, mas que apresenta com exibições não convicentes e principalmente resultados péssimos.
A resposta neste momento só terá o próprio treinador nos próximos jogos ( ideais digo eu) para voltar ao caminho das vitórias.
sexta-feira, setembro 21
Caro Sá
Escrevo-te na qualidade de pai e amigo.
Ainda não percebeste que a equipa, ao contrário do que dizes, está amorfa em campo? Dizes que não pode haver pressão alta quando a equipa está desequilibrada no campo. Eu pergunto se não viste o ponta de lança na expectativa sem atacar os centrais? Ou quando se dava ao trabalho de mexer o rabo e pressionar, o resto da equipa estava 10 metros atrás. Se no SLB até aquele preguiçoso do Cardozo começa a pressão, não entendo porque no Sporting ela não existe.
Espero que percebas que, contra a esmagadora maioria das equipas, esta atitude de jogar na expectativa não resulta. Falas em 25 minutos de qualidade ontem. Eu pergunto quantos remates e quantas oportunidades foram construídas nesse período. Será o Basileia algum colosso do futebol?
Pára de envergonhar a malta a dizer que o plantel está fortíssimo quando não andamos a jogar nada à bola contra adversários fraquinhos. Repara que uma derrota no FCP coloca definitivamente a equipa afastada dos primeiros lugares à 6ª jornada. Que discurso terás a seguir?
Mais importante do que os jogadores que escolhes é a táctica e a forma de jogar que não são consistentes com uma equipa ganhadora. É a minha opinião, vale o que vale. Mas neste momento são poucos os que de comportam como tu te comportavas quando eras titular do Sporting.
Ainda não percebeste que a equipa, ao contrário do que dizes, está amorfa em campo? Dizes que não pode haver pressão alta quando a equipa está desequilibrada no campo. Eu pergunto se não viste o ponta de lança na expectativa sem atacar os centrais? Ou quando se dava ao trabalho de mexer o rabo e pressionar, o resto da equipa estava 10 metros atrás. Se no SLB até aquele preguiçoso do Cardozo começa a pressão, não entendo porque no Sporting ela não existe.
Espero que percebas que, contra a esmagadora maioria das equipas, esta atitude de jogar na expectativa não resulta. Falas em 25 minutos de qualidade ontem. Eu pergunto quantos remates e quantas oportunidades foram construídas nesse período. Será o Basileia algum colosso do futebol?
Pára de envergonhar a malta a dizer que o plantel está fortíssimo quando não andamos a jogar nada à bola contra adversários fraquinhos. Repara que uma derrota no FCP coloca definitivamente a equipa afastada dos primeiros lugares à 6ª jornada. Que discurso terás a seguir?
Mais importante do que os jogadores que escolhes é a táctica e a forma de jogar que não são consistentes com uma equipa ganhadora. É a minha opinião, vale o que vale. Mas neste momento são poucos os que de comportam como tu te comportavas quando eras titular do Sporting.
Sporting na Liga Europa
Foi mais ou menos o que se esperava. Com um meio campo mais ofensivo, o Sporting jogou um pouco melhor do que vinha fazendo em jogos anteriores, com Izmailov e Pranjic em claro destaque. Mas falta confiança. E se a equipa estava intranquila perante um adversário chato, pior ficou com a paragem cerebral de Xandão. A partir daí, o Sporting ficou limitado ao empenho dos jogadores para segurar o pontinho. A atitude em inferioridade númerica foi boa, os jogadores deram o máximo. O que falta é arranjar um colectivo mais forte e esse é o papel de Sá Pinto, que voltou a errar na saída de Elias, quando se pedia a saída de Capel.
quinta-feira, setembro 20
Liga Europa
Sporting - Basel
Não é, à partida, um jogo fácil. Além do Sporting não exibir a qualidade que se espera deste plantel, o adversário é "chatinho" e já tem alguma experiência nestas competições. Ainda assim, se Sá Pinto der mais amplitude ao meio campo, apostando num verdadeiro 10 na posição que vem sendo ocupada por Adrien, o futebol do Sporting tem tudo para crescer e levar de vencido o campeão suiço.
Marítimo-Newcastle
Ontem dizia que o Newcastle tem muitos bons valores, principalmente no ataque. A verdade é que, entre castigos, lesões e poupanças, nenhum deles joga hoje. Ben Arfa, Papiss Cissé, Demba Ba, Cabaye, Tiote, Krul, Jonas Gutierrez e Coloccini. Sem estes jogadores, o Marítimo tem a obrigação de, pelo menos, não perder.
Viktoria Plzen - Académica
Não me parece que os estudantes sejam piores que os checos mas a verdade é que o Plzen tem conseguido resultados razoáveis na Europa e não fez má figura na Champions anterior. Sendo assim, a experiência dos checos, comandados pelo bom pé esquerdo de Pavel Horvath, poderá fazer a diferença frente a uma Académica desabituada destas andanças.
Não é, à partida, um jogo fácil. Além do Sporting não exibir a qualidade que se espera deste plantel, o adversário é "chatinho" e já tem alguma experiência nestas competições. Ainda assim, se Sá Pinto der mais amplitude ao meio campo, apostando num verdadeiro 10 na posição que vem sendo ocupada por Adrien, o futebol do Sporting tem tudo para crescer e levar de vencido o campeão suiço.
Marítimo-Newcastle
Ontem dizia que o Newcastle tem muitos bons valores, principalmente no ataque. A verdade é que, entre castigos, lesões e poupanças, nenhum deles joga hoje. Ben Arfa, Papiss Cissé, Demba Ba, Cabaye, Tiote, Krul, Jonas Gutierrez e Coloccini. Sem estes jogadores, o Marítimo tem a obrigação de, pelo menos, não perder.
Viktoria Plzen - Académica
Não me parece que os estudantes sejam piores que os checos mas a verdade é que o Plzen tem conseguido resultados razoáveis na Europa e não fez má figura na Champions anterior. Sendo assim, a experiência dos checos, comandados pelo bom pé esquerdo de Pavel Horvath, poderá fazer a diferença frente a uma Académica desabituada destas andanças.
Finanças no mundo da bola: uma triste realidade!!!
À falta de posts de rescaldo sobre a jornada europeia de ontem, acho que poderia ser também interessante analisar uma notícia que, talvez pelo timming e pelo facto do foco das atenções estarem no que se passava dentro de campo, tenha passado um pouco despercebida.
Prejuízo de alguns milhões, aumento do passivo, capitais próprios negativos. Isto em ano de receitas recordes!!! Faltarão sair também as contas do Porto, mas eu estou certo (até porque os exercícios anteriores já não tinham sido famosos) que será mais do mesmo.
Ou seja, em qualquer destes clubes, aquilo que se gasta está já totalmente desfasado daquilo que são as receitas operacionais desses mesmos clubes. Os gastos já estão tão nivelados por cima, que se não for através de avultadas receitas extraordinárias, ninguém consegue ter as suas contas minimamente equilibradas.
As do meu clube, como não conseguimos vender ninguém à séria, já estão desequilibradas há muito tempo. E acredito que seja a dura a realidade de hoje a voltar a pôr as coisas num ponto mais sustentável.
As dos outros dois grandes de Portugal, será a continua capacidade em continuar a vender como venderam nos últimos anos. Seja como for, é da minha convicção que mesmo o futebol em Portugal deveria um dia ajustar-se aquilo que é a nossa realidade actual e não andar em costantes fugas para a frente.
Prejuízo de alguns milhões, aumento do passivo, capitais próprios negativos. Isto em ano de receitas recordes!!! Faltarão sair também as contas do Porto, mas eu estou certo (até porque os exercícios anteriores já não tinham sido famosos) que será mais do mesmo.
Ou seja, em qualquer destes clubes, aquilo que se gasta está já totalmente desfasado daquilo que são as receitas operacionais desses mesmos clubes. Os gastos já estão tão nivelados por cima, que se não for através de avultadas receitas extraordinárias, ninguém consegue ter as suas contas minimamente equilibradas.
As do meu clube, como não conseguimos vender ninguém à séria, já estão desequilibradas há muito tempo. E acredito que seja a dura a realidade de hoje a voltar a pôr as coisas num ponto mais sustentável.
As dos outros dois grandes de Portugal, será a continua capacidade em continuar a vender como venderam nos últimos anos. Seja como for, é da minha convicção que mesmo o futebol em Portugal deveria um dia ajustar-se aquilo que é a nossa realidade actual e não andar em costantes fugas para a frente.
quarta-feira, setembro 19
Benfica na Liga dos Campeões.
Hoje o Benfica tem pela frente um teste complicado, diante do Celtic. Contudo, acho que temos qualidade mais do que suficiente para trazer os três pontos da Escócia. Basta não inventar muito.
Onze provável: Artur; Vitor e Melga; Jardel e Garay; Matic e Enzo; Sálvio e Nolito (Gaitán); Aimar; Cardozo.
Mas mais do que os três pontos, quero ver a equipa a lutar pelo jogo e a jogar bom futebol.
Onze provável: Artur; Vitor e Melga; Jardel e Garay; Matic e Enzo; Sálvio e Nolito (Gaitán); Aimar; Cardozo.
Mas mais do que os três pontos, quero ver a equipa a lutar pelo jogo e a jogar bom futebol.
De um Comandante para outro
Entraram de pé direito! No primeiro teste sem o 'Incrível' Hulk, os dragões foram abençoados com um adversário sem argumentos de topo e controlaram um jogo que só tinha um perigo: a bola parada. De resto, a inaptidão croata a explorar o contra-ataque e a sua fraca organização a defender abriram caminho para os primeiros três pontos nesta nova edição da Liga dos Campeões. O colectivo, bem avisado por Vítor Pereira, nunca virou as costas ao jogo para no fim poder dedicar a vitória a dois símbolos do clube. Um deles jogou depois de saber do falecimento do pai, e como em muitas outras deslocações, onde os líderes realmente se assumem, foi igual a si próprio: decisivo!
Vai ser presa fácil este Dínamo Zagreb. Está visto que os croatas não são equipa de Champions pois não têm nem organização nem talento para isso. Já a eventual garra, ou atitude, que poderia sobrar foi totalmente ofuscada por um organização defensiva ao nível da III Divisão portuguesa e por uma falta de talento não muito habitual em equipas que podem militar com jogadores croatas.
Uma palavra a dizer neste descalabro tem, certamente, o FC Porto. Era imperativo mostrar atitude e controlo e o colectivo foi avisado disso mesmo. Havia uma vitória com alto grau de importância, por inúmeros factores, a ser conquistada e a mensagem passou claramente para dentro de campo. Se mais não houvesse seria sempre um jogo de Champions com um milhão de euros a ser recebido por vitória, mas... havia mais. Hulk, o jogador porta-estandarte, abandonou um clube que não tem por hábito mostrar sinais de fraqueza após as maiores vendas, depois, o 'presidente símbolo' do clube havia estado hospitalizado e não pôde deslocar-se com a comitiva a Zagreb, e (se ainda não chegasse) a poucas horas do início do encontro, Lucho, o actual capitão, soube do falecimento do pai.
Muitos factores fizeram o Porto entrar, no Maksimir, personalizado, confiante e mandão. Na antevisão, até pelas palavras do treinador croata, já se esperava um Porto dominador, mas toda a estratégia que pudesse haver para conter o maior talento azul e branco caiu por terra na fraca organização defensiva croata. Má ocupação dos espaços numa marcação que foi o brinde ideal para a equipa de Vítor Pereira se sentir à vontade. Não houve pressão nem atitude e só de bola parada os croatas poderiam assustar Helton. Já na segunda metade e depois da oportuna - como sempre - chegada à área de Lucho (0-1), o Dinamo pôde marcar numa jogada que de tão atabalhoada só não confundiu, à segunda, Helton. Depois, fez-se justiça num marcador que, ainda assim, deixa por mostrar a má exibição de todos os que fizeram parte do trio atacante portista.
Que Jackson é inofensivo na área tem de ser dito em primeiro lugar. Em segundo, é claro que se pode dizer também que o colombiano tem bons pés, que vem buscar jogo atrás e que assiste bem, mas todas essas qualidades são esquecidas quando o vemos ser tão pouco assertivo na área. Sofreu um penálti (não assinalado) num lance em que foi pastelão e molengão (lá está, pouco assertivo) e aprendeu como se faz quando viu Lucho ser mais lesto a atacar a bola que deu o primeiro golo. E, depois de falhar escandalosamente a emenda a um excelente cruzamente de Alex Sandro, ainda há a cara de 'nada me corre bem' que não será solução para nada. É que se não sorrirmos para o espelho ele de certeza que não nos 'mostra os dentes'.
Outro problema na frente chama-se James. É um jogador de topo, é o jogador mais parecido com Deco desde que o mesmo saiu da Invicta e será concerteza uma das referências no futuro do futebol europeu. Só tem um problema: não é extremo. Arrastar, o já referido, Deco para a linha não seria considerado crime? Arrastar Zidane e Rui Costa para a linha não seria crime também? Pois bem, James na ala deveria ser contra-ordenação muito-grave. Vítor Pereira parece perceber isso mas a saída de Hulk trocou-lhe as voltas. Sem o 'Incrível' teria, e terá, que ser James a assumir a batuta. Não esperem é que o faça da mesma maneira. James é '10' e como tal terão que ser encontrados novos automatismos. Mais um teste à capacidade de um treinador que, valha ao menos isso a todos os portistas, tem uma capacidade de sofrimento notável.
Depois ainda há um Atsu muito verde, um Kléber que sofre do mesmo mal do que Jackson (não é Falcao), um Varela a gasóleo e um Iturbe que não conta. E para o mercado abrir faltam mais de 3 meses...
Vai ser presa fácil este Dínamo Zagreb. Está visto que os croatas não são equipa de Champions pois não têm nem organização nem talento para isso. Já a eventual garra, ou atitude, que poderia sobrar foi totalmente ofuscada por um organização defensiva ao nível da III Divisão portuguesa e por uma falta de talento não muito habitual em equipas que podem militar com jogadores croatas.
Uma palavra a dizer neste descalabro tem, certamente, o FC Porto. Era imperativo mostrar atitude e controlo e o colectivo foi avisado disso mesmo. Havia uma vitória com alto grau de importância, por inúmeros factores, a ser conquistada e a mensagem passou claramente para dentro de campo. Se mais não houvesse seria sempre um jogo de Champions com um milhão de euros a ser recebido por vitória, mas... havia mais. Hulk, o jogador porta-estandarte, abandonou um clube que não tem por hábito mostrar sinais de fraqueza após as maiores vendas, depois, o 'presidente símbolo' do clube havia estado hospitalizado e não pôde deslocar-se com a comitiva a Zagreb, e (se ainda não chegasse) a poucas horas do início do encontro, Lucho, o actual capitão, soube do falecimento do pai.
Muitos factores fizeram o Porto entrar, no Maksimir, personalizado, confiante e mandão. Na antevisão, até pelas palavras do treinador croata, já se esperava um Porto dominador, mas toda a estratégia que pudesse haver para conter o maior talento azul e branco caiu por terra na fraca organização defensiva croata. Má ocupação dos espaços numa marcação que foi o brinde ideal para a equipa de Vítor Pereira se sentir à vontade. Não houve pressão nem atitude e só de bola parada os croatas poderiam assustar Helton. Já na segunda metade e depois da oportuna - como sempre - chegada à área de Lucho (0-1), o Dinamo pôde marcar numa jogada que de tão atabalhoada só não confundiu, à segunda, Helton. Depois, fez-se justiça num marcador que, ainda assim, deixa por mostrar a má exibição de todos os que fizeram parte do trio atacante portista.
Que Jackson é inofensivo na área tem de ser dito em primeiro lugar. Em segundo, é claro que se pode dizer também que o colombiano tem bons pés, que vem buscar jogo atrás e que assiste bem, mas todas essas qualidades são esquecidas quando o vemos ser tão pouco assertivo na área. Sofreu um penálti (não assinalado) num lance em que foi pastelão e molengão (lá está, pouco assertivo) e aprendeu como se faz quando viu Lucho ser mais lesto a atacar a bola que deu o primeiro golo. E, depois de falhar escandalosamente a emenda a um excelente cruzamente de Alex Sandro, ainda há a cara de 'nada me corre bem' que não será solução para nada. É que se não sorrirmos para o espelho ele de certeza que não nos 'mostra os dentes'.
Outro problema na frente chama-se James. É um jogador de topo, é o jogador mais parecido com Deco desde que o mesmo saiu da Invicta e será concerteza uma das referências no futuro do futebol europeu. Só tem um problema: não é extremo. Arrastar, o já referido, Deco para a linha não seria considerado crime? Arrastar Zidane e Rui Costa para a linha não seria crime também? Pois bem, James na ala deveria ser contra-ordenação muito-grave. Vítor Pereira parece perceber isso mas a saída de Hulk trocou-lhe as voltas. Sem o 'Incrível' teria, e terá, que ser James a assumir a batuta. Não esperem é que o faça da mesma maneira. James é '10' e como tal terão que ser encontrados novos automatismos. Mais um teste à capacidade de um treinador que, valha ao menos isso a todos os portistas, tem uma capacidade de sofrimento notável.
Depois ainda há um Atsu muito verde, um Kléber que sofre do mesmo mal do que Jackson (não é Falcao), um Varela a gasóleo e um Iturbe que não conta. E para o mercado abrir faltam mais de 3 meses...
terça-feira, setembro 18
Competições europeias
Estreia hoje a fase de grupos da Champions. Estou em crer que nenhuma das equipas portuguesas vai perder nesta jornada inaugural. O Braga recebe o Cluj e deve vencer. Já Porto e Benfica jogam fora mas contra adversários inferiores. As dificuldades são semelhantes mas por motivos diferentes. Os encarnados sofrerão sobretudo pelo ambiente, já os dragões apanham uma equipa tecnicamente superior ao Celtic mas que fez uma triste figura na edição anterior perdendo todos os jogos da fase de grupos e ainda facilitando a vida do Lyon ao perder 7-1 em casa depois de estar a vencer até aos 45 minutos. A UEFA não viu nada de estranho nisto mas a Pinto da Costa não deve ter passado despercebido. :)
Já na Liga Europa, o Sporting tem o jogo teoricamente mais fácil, ainda que o Basileia não me pareça inferior aos adversários de Braga, Porto e Benfica, como o comprovou na Champions da época passada, sacando empates na Luz e em Old Trafford. É verdade que já não tem Shaqiri mas...
Piores perspectivas para Académica e Marítimo. Os estudantes, menos experientes, vão sofrer para não perder no terreno do Viktoria Plzen. Já o Marítimo, recebendo o talentoso Newcastle (poucos ingleses e um ataque fortíssimo), não tem nada a perder e, num bom dia, poderá contribuir para o ranking.
Já na Liga Europa, o Sporting tem o jogo teoricamente mais fácil, ainda que o Basileia não me pareça inferior aos adversários de Braga, Porto e Benfica, como o comprovou na Champions da época passada, sacando empates na Luz e em Old Trafford. É verdade que já não tem Shaqiri mas...
Piores perspectivas para Académica e Marítimo. Os estudantes, menos experientes, vão sofrer para não perder no terreno do Viktoria Plzen. Já o Marítimo, recebendo o talentoso Newcastle (poucos ingleses e um ataque fortíssimo), não tem nada a perder e, num bom dia, poderá contribuir para o ranking.
domingo, setembro 16
O meu onze para hoje!!!( em Actualização: 1-1 Resultado final)
Patrício, Cédric, Xandão, Rojo e Insúa; Adrien, Elias, Pranjic; Carrillo, Capel e Wolfs.
E vamos ganhar 2-1!!! ( Elias e Wolfs)
0-0 ao intervalo: Um Sporting um pouco perdido quando tem a posse de bola e onde só cria lançes de perigo através de remates de longe e um Maritimo mais perigoso em lance de contra-ataque.
Um empate que se aceita face ao que as duas equipas fizeram em campo.
Para a segunda parte eu tiraria Adrien e Izmailov e lancaria Capel e Labyad.
min 55: GOOOOLOOOOOO!
O Izmailov mesmo coxo tem uma classe....e Wolfs a fazer aquilo que tem para fazer: oportunidade=golo!!!
min 77: Já deviamos ter sentenciado esta merda. E ainda vamos acabar a sofrer....aquela defesa não me dá muita confiança!!!
min 85: Dasseee!!! só a nós...um livre á Messi numa falta muito duvidosa. Ainda vamos sofrer mais. Sá Pinto "matou" a equipa com aquela ultima substituição....
E vamos ganhar 2-1!!! ( Elias e Wolfs)
0-0 ao intervalo: Um Sporting um pouco perdido quando tem a posse de bola e onde só cria lançes de perigo através de remates de longe e um Maritimo mais perigoso em lance de contra-ataque.
Um empate que se aceita face ao que as duas equipas fizeram em campo.
Para a segunda parte eu tiraria Adrien e Izmailov e lancaria Capel e Labyad.
min 55: GOOOOLOOOOOO!
O Izmailov mesmo coxo tem uma classe....e Wolfs a fazer aquilo que tem para fazer: oportunidade=golo!!!
min 77: Já deviamos ter sentenciado esta merda. E ainda vamos acabar a sofrer....aquela defesa não me dá muita confiança!!!
min 85: Dasseee!!! só a nós...um livre á Messi numa falta muito duvidosa. Ainda vamos sofrer mais. Sá Pinto "matou" a equipa com aquela ultima substituição....
Resultado final: 1-1.
Resultado justo na minha opinião. O Maritimo soube ir atrás do resultado e teve oportunidades suficientes para empatar o jogo. O Sporting pelo contrário não o soube acabar.
Destaques Positivos:
Rui Patricio ( só não defendeu o indefensável), Cédric (João Pereira?), Carrillo( o desiquilibrador), Izmailov ( a classe mesmo a pé coxinho) e Wolfs ( uma oportunidade, um golo)
Destaques Negativos:
Os centrais ( nunca deram confiança suficiente), Gelson ( o que ganha com o fisico perde em inteligência e em qualidade de passe), Adrién ( não é mau jogador, mas a jogar ali no Sporting pede-se outra coisa...) e Sá Pinto ( aquela ultima substituição.....)
Mas não vai ser por esta que os sportinguistas vão ficar mais deprimidos ( digo eu!!!). Jogar na Madeira nunca é fácil frente a este Maritimo que me parece muito boa equipa.
Agora é ganhar estes próximos 3 jogos em casa e relancar-se pelos lugares de topo!!!
sexta-feira, setembro 14
Luisão apanha dois meses.
Fazendo a vontade ao J., aqui fica o post sobre o castigo do Luisão. Da minha parte, nada a dizer. Penso que o castigo é bem aplicado, de acordo com as regras que existem. E parece-me, igualmente, justo.
O jogador cometeu um erro e paga por esse mesmo erro. O Clube esteve mal em toda esta situação e agora resta-nos acreditar que Jardel ou Miguel Vitor serão capazes de substituir o capitão.
Fico, entretanto, à espera daqueles que exigiram celeridade no desfecho deste processo que me expliquem uma coisa: a urgência, ou melhor, a falta dela, penalizou o jogador e o Clube. Porquê? Porque estas duas semanas de interregno poderiam ter contado para o castigo.
Percebem agora para que serve o castigo ridículo de Jesus? No que realmente interessa, não somos minimamente beneficiados. E ainda bem.
O jogador cometeu um erro e paga por esse mesmo erro. O Clube esteve mal em toda esta situação e agora resta-nos acreditar que Jardel ou Miguel Vitor serão capazes de substituir o capitão.
Fico, entretanto, à espera daqueles que exigiram celeridade no desfecho deste processo que me expliquem uma coisa: a urgência, ou melhor, a falta dela, penalizou o jogador e o Clube. Porquê? Porque estas duas semanas de interregno poderiam ter contado para o castigo.
Percebem agora para que serve o castigo ridículo de Jesus? No que realmente interessa, não somos minimamente beneficiados. E ainda bem.
A nossa primeira final!!!
Enquanto esperamos que alguém faça esse post sobre esse castigo, a nós - os sportinguistas - interessará mais saber que resposta dará o Sporting na Madeira depois de mais de duas semanas de interregno.
Duas semanas essas que podem ser vistas pelos mais optimistas como eu, como o tempo necessário para por exemplo haver uma melhor adaptação de dois dos reforços ( Viola e Labyad) do Sporting que podem ter um papel importantíssimo na manobra ofensiva da equipa.
Uma vitória nesse dificil terreno onde por exemplo no ano passado perdemos o treinador, poderia servir como estimulo para levar este Sporting a subir de nivel exibicional e a ter melhores resultados.
Uma derrota levaria-nos para uma depressão colectiva, depois de termos recebido as noticias dos prejuizos, das percentagens dos passes e dos problemas judiciais de Duque.
Logo, parece-me a mim que neste jogo haverá mais que esses 3 pontos em disputa.
quinta-feira, setembro 13
Sábado, dia 15 de Setembro, às 17h00.
Pode parecer estúpido, escusado ou deslocado mas acho que posso aproveitar este espaço para promover a manifestação de Sábado, que ocorrerá em muitas cidades do país. Mesmo sem ter falado previamente com os meus colegas de blogue, penso que ninguém se importará.
Mas mais do que a intenção de, simplesmente, publicitar o evento, interessa-me, aqui, levantar a discussão sobre o estado do futebol em Portugal: o despesismo dos clubes, as finanças mal explicadas, os gastos supérfluos, a corrupção, os engodos, o dirigismo penoso e bacoco, a falta de espectadores, os bilhetes cada vez mais caros, os horários que apenas servem quem não gosta de bola.
No fundo, existe um paralelismo claro entre o mundo do futebol e a sociedade portuguesa. E é por isso que apoio e promovo a manifestação de Sábado. Por um país mais justo, digno e brilhante. Como todos queremos que seja, também, o nosso futebol.
Mas mais do que a intenção de, simplesmente, publicitar o evento, interessa-me, aqui, levantar a discussão sobre o estado do futebol em Portugal: o despesismo dos clubes, as finanças mal explicadas, os gastos supérfluos, a corrupção, os engodos, o dirigismo penoso e bacoco, a falta de espectadores, os bilhetes cada vez mais caros, os horários que apenas servem quem não gosta de bola.
No fundo, existe um paralelismo claro entre o mundo do futebol e a sociedade portuguesa. E é por isso que apoio e promovo a manifestação de Sábado. Por um país mais justo, digno e brilhante. Como todos queremos que seja, também, o nosso futebol.
quarta-feira, setembro 12
Marcos Rojo a 25%.
Segundo o presidente do SCP, Marcos Rojo custou apenas 1 milhão de euros ao clube (25% do passe). Independentemente da qualidade do jogador, não me choca esta estratégia do clube leonino. No fundo (e nos fundos) é quase como se estivesse emprestado.
Se for bom jogador, o SCP poderá (penso eu) comprar o resto do passe. Se for apenas mediano, uma futura venda renderá dinheiro aos cofres do clube. Se for mau, não se perde assim tanto dinheiro (os falados quatro milhões).
Os fundos são financeira e desportivamente lesivos para os clubes? Ou o que prejudica seriamente as finanças das entidades são os actos de gestão irresponsáveis e os dirigentes incompetentes que os comandam?
Se for bom jogador, o SCP poderá (penso eu) comprar o resto do passe. Se for apenas mediano, uma futura venda renderá dinheiro aos cofres do clube. Se for mau, não se perde assim tanto dinheiro (os falados quatro milhões).
Os fundos são financeira e desportivamente lesivos para os clubes? Ou o que prejudica seriamente as finanças das entidades são os actos de gestão irresponsáveis e os dirigentes incompetentes que os comandam?
Selecção a sério.
Não sei se foi uma exibição de luxo (o adversário era fraco mas até a Espanha sofreu para derrotar a Geórgia - 1-0 aos 86 minutos), sei apenas que ganhámos os três pontos, num jogo em que poderíamos ter cilindrado o Azerbaijão. Mesmo assim, deu para Postiga marcar o seu 22° golo pela Selecção, em 55 jogos.
Seis pontos que nos dão a liderança, que deverá ser discutida com a Rússia, que ontem derrotou Israel por 4-0, fora.
Entretanto, na senda dos bons resultados, Carlos Queiroz conseguiu a primeira derrota do Irão frente ao Líbano. Que saudades, Carlos!
Seis pontos que nos dão a liderança, que deverá ser discutida com a Rússia, que ontem derrotou Israel por 4-0, fora.
Entretanto, na senda dos bons resultados, Carlos Queiroz conseguiu a primeira derrota do Irão frente ao Líbano. Que saudades, Carlos!
terça-feira, setembro 11
Sporting e a sua Crise Institucional
Não é preciso virem adeptos de outros clubes, lembrarem-nos dos tempos difíceis em que vivemos. E falo especificamente do Sporting Clube de Portugal.
Com o mandato de Soares Franco e com a equipa de futebol ao comando de Paulo Bento, o clube vivia uma certa estabilidade vinda de alguns títulos e de constantes segundos lugares, que mais que ficar à frente de determinados clubes, nos dava o acesso à Liga dos Campeões (ou pelo menos às eliminatórias). Mas era um modelo que tinha uma certa data de validade. A equipa não criava tantas mais valias que pudesse sustentar o clube (com a política do investimento "0" e uma aposta na formação como uma necessidade e não como forte convicção) e principalmente dava a ideia que, desportivamente, não dava mais que aquilo. Havia insatisfação em Alvalade, pelo que se pedia uma mudança.
Com o mandato de Soares Franco e com a equipa de futebol ao comando de Paulo Bento, o clube vivia uma certa estabilidade vinda de alguns títulos e de constantes segundos lugares, que mais que ficar à frente de determinados clubes, nos dava o acesso à Liga dos Campeões (ou pelo menos às eliminatórias). Mas era um modelo que tinha uma certa data de validade. A equipa não criava tantas mais valias que pudesse sustentar o clube (com a política do investimento "0" e uma aposta na formação como uma necessidade e não como forte convicção) e principalmente dava a ideia que, desportivamente, não dava mais que aquilo. Havia insatisfação em Alvalade, pelo que se pedia uma mudança.
No entanto, as mudanças nem sempre são pelo melhor, como se viu. Veio Bettencourt (o candidato vencido era PPC nessas eleições... minha nossa!!!) e com ele, Carvalhal, Costinha, Paulo Sérgio, Couceiro, uns resultados péssimos e mais uns quantos milhões de prejuízo. Obviamente que teria que haver nova mudança.
Seguiu-se Godinho, numas eleições que em vez de acalmarem, serviram para agitar ainda mais os ânimos em Alvalade. O clube estava definitivamente partido e começava com um novo presidente estando já em crise.
Seguiram-se mais milhões, um novo treinador, um novo director de futebol, novas esperanças. Ficámos a 3 pontos de uma Champions e de uma vitória sobre a Académica para ter tido o que eu consideraria como uma época aceitável. Mas no futebol não há quases... e este "quase" ter tido uma época aceitável faz toda a diferença. Faz com que este ano haja muito menos paciência para qualquer coisa que se passe com o Sporting desportivamente.
Mas paralelamente a isso há coisas que têm acontecido que não se pode ignorar. Os casos PPC e Luís Duque não são próprias de um clube como o Sporting. Os muitos milhões perdidos e agora a UEFA a pedir regularização das contas, não são bom pronúncio. E dá-me a ideia, que se não for a equipa de futebol a pôr-se na linha, que iremos ter novamente mais mudanças.
O problema é que de mudança em mudança, parece ser mais difícil encontrar um bom presidente para o Sporting do que um Primeiro Ministro para Portugal. Eu não sei se será tão complicado gerir um clube de futebol, mas pelo menos sei que não deve ser nada fácil gerir o Sporting.
Curtas.
1. Cardozo quer ganhar o dobro. Se marcar o dobro, sou a favor.
2. Podíamos ter ficado com este rapaz, mas marcava muitos golos...
3. Jara e Kardec: o primeiro foi mal tratado pelo Clube, apesar de ter custado 5,5 milhões. Foi dispensado sem ter tido, sequer, uma oportunidade de se mostrar. Deve fazer parte de uma estratégia de potenciar activos que desconheço.
O segundo, de castigo para a equipa B, por não ter aceitado um ano de empréstimo num clube das arábias. Que fofos, os dirigentes do SLB.
4. Esta notícia é estranhíssima, não é?
5. Ronaldo prepara-se para assinar pelo Real Madrid até ao fim da carreira. Gostava de o ver no MU outra vez, ou no MC, ou no Chelsea. Em Inglaterra, pronto.
2. Podíamos ter ficado com este rapaz, mas marcava muitos golos...
3. Jara e Kardec: o primeiro foi mal tratado pelo Clube, apesar de ter custado 5,5 milhões. Foi dispensado sem ter tido, sequer, uma oportunidade de se mostrar. Deve fazer parte de uma estratégia de potenciar activos que desconheço.
O segundo, de castigo para a equipa B, por não ter aceitado um ano de empréstimo num clube das arábias. Que fofos, os dirigentes do SLB.
4. Esta notícia é estranhíssima, não é?
5. Ronaldo prepara-se para assinar pelo Real Madrid até ao fim da carreira. Gostava de o ver no MU outra vez, ou no MC, ou no Chelsea. Em Inglaterra, pronto.
segunda-feira, setembro 10
Condenações.
As condenações a penas de prisão de João Vieira Pinto, Luís Duque, Rui Meireles e José Veiga não surpreendem ninguém. Fuga aos impostos é algo que se banalizou neste país e é apenas raro alguém ser castigado.
Não sei como é que esta gente vai conseguir devolver ao Estado aquilo que, diz o Tribunal, roubou. Devem ganhar muito bem, afinal de contas, gravitam ou gravitaram em funções mais ou menos pomposas, em dois clubes da capital.
Peço que João Vieira Pinto se demita do cargo que ocupa na Selecção Nacional, por favor. Já. Ontem.
Quanto ao Duque, é mais uma nódoa no pano já pouco branco e que apenas alguns insistem ser imaculado.
Quando é que esta gente desaparece?
Não sei como é que esta gente vai conseguir devolver ao Estado aquilo que, diz o Tribunal, roubou. Devem ganhar muito bem, afinal de contas, gravitam ou gravitaram em funções mais ou menos pomposas, em dois clubes da capital.
Peço que João Vieira Pinto se demita do cargo que ocupa na Selecção Nacional, por favor. Já. Ontem.
Quanto ao Duque, é mais uma nódoa no pano já pouco branco e que apenas alguns insistem ser imaculado.
Quando é que esta gente desaparece?
sexta-feira, setembro 7
45.947
São estes os números ( faltam-me os objectivos para conseguir descrever isto) que foram apresentados pela SAD do Sporting na época 2011/2012
Face a isto, a explicação foi esta "Já tinha sido previsto no final da época anterior, considerando as necessidades de investimento na equipa e a resistência assumida à venda de jogadores para maior sustentabilidade da equipa".
As necessidades de investimento ainda se percebe ( assumida desde o principio do mandato), a resistência assumida á venda de jogadores ( talvez no caso do Rui Patrício, quiças Insua, Wolfs ou Carrillo), mas para que se perceba a dimensão da catástrofe, veja-se a % do passe que pertence ao Sporting dos jogadores que são hoje em dia apontados como os activos com mais valor da equipa, e que poderiam servir como uma forma de sair do buraco caso aparecessem propostas e se decida abrir mão desses mesmos jogadores:
Rui Patrício 70%, Cédric 30%, Insua 35%, Rinaudo 35%, Elias 50%, A.Martins 35%, Carrillo 30%, Wolfs 35%, Labyad 80%...
O Sporting está endividado, hipotecado e perde muitos milhões por ano.
Tento com muita força esperar que não aconteça aquilo que já parece ser mais que óbvio!!!
Até castigam Jesus.
Não há moral no nosso futebol. Jesus, é sempre crucificado, ou porque anda à lambada com um brasileiro (que mal pode isso ter), ou porque diz uma verdade que nem sequer pôde ofender os membros desta associação.
Os 15 dias de castigo aplicados ao treinador do Benfica, como que por milagre - ou não estivessemos a falar de Jesus-, calharam exactamente entre duas jornadas do campeonato, possibilitando, assim, que o homem não falhe nenhum jogo. Isto, para muitos benfiquistas é uma pena, acreditem.
Do lado dos adeptos do FCP, decorre o óbvio: uma gritaria histérica, que clama por "justiça", que considera indecente esta vergonha que é o timming deste castigo. Espumam-se, ainda, porque "isto é uma vergonha" e a prova que o diabo veste Prada, de cor vermelho.
É hilariante ver estes adeptos a chorar por justiça, quando têm nas suas fileiras o rosto da corrupção desportiva, o homem que manipula resultados desportivos, a troco de serviços variados de prostitutas, chantagens e dinheiro. Eu sei que dói. Dito assim, e em comparação, até Jesus pendurado na cruz parece estar cool.
Jesus foi castigado e o período escolhido serve para isto mesmo: para dar a ideia que é o Benfica que domina os meandros do futebol tuga. Que a falta de vergonha é tanta que até castigam um treinador quando não há jogos. E claro, que isto é tão ou mais grave do que o putedo, do que as visitas dos árbitros a casa do líder do FCP, do que as alterações por chantagem de relatórios de árbitros, do que as manipulações jornalísticas com o propósito de chantagear terceiros.
Uma coisa é certa: Vitor Pereira disse isto, antes das declarações de Jesus, numa clara alusão à falsificação de resultados e à premeditação dos erros desses árbitros e... nada.
Até neste caso ficam a ganhar. Como sempre. Aproveitem o embalo e ganhem vergonha na cara.
Os 15 dias de castigo aplicados ao treinador do Benfica, como que por milagre - ou não estivessemos a falar de Jesus-, calharam exactamente entre duas jornadas do campeonato, possibilitando, assim, que o homem não falhe nenhum jogo. Isto, para muitos benfiquistas é uma pena, acreditem.
Do lado dos adeptos do FCP, decorre o óbvio: uma gritaria histérica, que clama por "justiça", que considera indecente esta vergonha que é o timming deste castigo. Espumam-se, ainda, porque "isto é uma vergonha" e a prova que o diabo veste Prada, de cor vermelho.
É hilariante ver estes adeptos a chorar por justiça, quando têm nas suas fileiras o rosto da corrupção desportiva, o homem que manipula resultados desportivos, a troco de serviços variados de prostitutas, chantagens e dinheiro. Eu sei que dói. Dito assim, e em comparação, até Jesus pendurado na cruz parece estar cool.
Jesus foi castigado e o período escolhido serve para isto mesmo: para dar a ideia que é o Benfica que domina os meandros do futebol tuga. Que a falta de vergonha é tanta que até castigam um treinador quando não há jogos. E claro, que isto é tão ou mais grave do que o putedo, do que as visitas dos árbitros a casa do líder do FCP, do que as alterações por chantagem de relatórios de árbitros, do que as manipulações jornalísticas com o propósito de chantagear terceiros.
Uma coisa é certa: Vitor Pereira disse isto, antes das declarações de Jesus, numa clara alusão à falsificação de resultados e à premeditação dos erros desses árbitros e... nada.
Até neste caso ficam a ganhar. Como sempre. Aproveitem o embalo e ganhem vergonha na cara.
quinta-feira, setembro 6
Adrien: um problema, que ainda é um problema, ainda que já tenha tido solução.
O caso Adrien, que agora chegou ao fim, é mais um exemplo de como as coisas são, cada vez mais, no futebol do Sporting.
Perante a possibilidade de o jogador não querer renovar, sair a custo zero e de ir jogar para o Porto, foram muitas as manifestações de revolta em Alvalade. Primeiro, passou por culpar o jogador por não sentir a camisola, depois o empresário por ser um mercenário, logo seguido da Direcção, que não soube antecipar esta renovação. Aliás, foi uma situação muito bem aproveitada pela Comunicação Social que já há muito que percebeu onde e como se fazem notícias em Alvalade, dando um destaque especial a esta situação em sucessivas primeiras páginas.
Ontem a novela chegou ao fim, mas será que realmente o "caso Adrien" estará realmente fechado?
Tenho curiosidade agora em saber o que Adrien poderá fazer em Alvalade. Quando falhar um passe, um remate ou ser apenas mais um em jogos em que a equipa não se rende aquilo que se espera. O tal jogador imprescindível antes e que agora que renovou, passa a ser apenas mais um...
É que o curioso nisto tudo é que, sem nos apercebemos, Adrien entrou numa fase crítica onde muitos jogadores "made in Alvalade" ( já nem me lembro do último) conseguiram ultrapassar.
Aqueles que deixaram de ser sub-21 e que sem serem foras de série (tipo Nani, Ronaldo ou Simão e Quaresma nos seus melhores tempos) foram ficando na equipa estancado aos poucos os seus níveis exibicionais, e que depois de algumas desilusões colectivas da equipa do Sporting, tiveram que ir para outros lados para relançar a carreira. Os tais Moutinho, Veloso, Viana, Custódio, C.Martins etc... jogadores que agora muito nos orgulhamos de os ver na selecção, mas que já esquecemos como eram ou como os víamos quando jogavam no Sporting.
terça-feira, setembro 4
Goodbye Leni...ops... Hulk e Witsel!
O dia 3 trouxe, de novo, um ataque russo a Portugal. Os tempos mudam e os ataques das potências já não deixam ninguém depenado. Hoje por hoje - também se pode ler, ontem - Portugal viu dois clubes negociarem dois jogadores a um preço impensável. Basta lembrarmos que Luís Figo foi transferido, do Barcelona para o Real, por 50 milhões de euros. A operação de Hulk até foi maior, mas com menor encaixe para os dragões. Já Witsel é, sem dúvida, o negócio do ano. Os dois clubes ficam assim de cofres 'cheios' e terão de procurar soluções internas.
Não apareceu nenhum Chelsea, nem nenhum City, nem nenhum PSG. Tudo clubes que se diziam interessados em Hulk e que têm como ponto comum o investimento milionário de privados. Não quiseram estes 'novos ricos', logo outro apareceu. O Chelsea e City já passaram a fase de gastar como loucos, pensando que no futebol tudo se controla com investimento massivo. O PSG virou-se para outros alvos assustado com os valores pedidos. No meio disto tudo teria que haver algum 'maluco' pronto para pagar 60 milhões pelo camisola 12 do FC Porto.
Os tais 60 milhões que constituem um 'record' enganador, mas que conferem títulos e primeiras páginas bem redondas, ou gordas, como preferirem. O Porto ganha 40 milhões por 85% de um passe pelo qual pagou bem perto de 20 milhões. É fazer as contas, fazendo também o favor de não incluir o rendimento desportivo do atleta, visto que não vai ser possível contabilizar esse rendimento para as próximas épocas em que o Incrível tinha contrato. E não eram poucas. Para os salários, conta igual. Ganhou enquanto cá esteve, não vai ganhar depois de ir. A transferência dá um lucro - segundo os valores públicos - de pouco mais de 20 milhões de euros.
Já Witsel aproveitou a 'boa onda' que persegue Portugal a nível de transferências milionárias somando-lhe a loucura russa. Efeitos do gás, certamente. Witsel é um jogador fabuloso, com um poder de decisão fantástico. No Benfica jogou longe das áreas de decisão - opção de Jorge Jesus - mas nos seus pés é bem visível o seu imenso potencial. Vai-se embora um dos dois melhores jogadores da Liga, pela sua qualidade e não por culpa do Benfica que fez os russos baterem uma cláusula de rescisão um pouco irrealista. Basta vermos o que teve de fazer Falcao, em Portugal e na Europa, para ser vendido por um valor semelhante. Witsel foi mais numa perspectiva de futuro. O que tiver a fazer para valer 40 milhões, vai fazê-lo no Zenit.
Cofres cheios e shoppings fechados. Se para o Porto a saída do Incrível abre lugar ao outro craque do plantel, no Benfica não se vislumbram soluções fáceis. As águias terão de procurar internamente e de lançar desconhecidos às feras, algo que pode desmistificar de vez o mito de que essas soluções não prestam. Talvez aprenda a fazê-lo, talvez não. Ou talvez se limite a esperar por Janeiro. Contudo, tantas e tantas vezes nestes cenários a montanha pare um rato (e eu sou um apaixonado por esse fenómeno). Teremos que esperar para ver o que Jorge Jesus - na sua época de decisões - pode fazer com o que lhe foi deixado.
Não apareceu nenhum Chelsea, nem nenhum City, nem nenhum PSG. Tudo clubes que se diziam interessados em Hulk e que têm como ponto comum o investimento milionário de privados. Não quiseram estes 'novos ricos', logo outro apareceu. O Chelsea e City já passaram a fase de gastar como loucos, pensando que no futebol tudo se controla com investimento massivo. O PSG virou-se para outros alvos assustado com os valores pedidos. No meio disto tudo teria que haver algum 'maluco' pronto para pagar 60 milhões pelo camisola 12 do FC Porto.
Os tais 60 milhões que constituem um 'record' enganador, mas que conferem títulos e primeiras páginas bem redondas, ou gordas, como preferirem. O Porto ganha 40 milhões por 85% de um passe pelo qual pagou bem perto de 20 milhões. É fazer as contas, fazendo também o favor de não incluir o rendimento desportivo do atleta, visto que não vai ser possível contabilizar esse rendimento para as próximas épocas em que o Incrível tinha contrato. E não eram poucas. Para os salários, conta igual. Ganhou enquanto cá esteve, não vai ganhar depois de ir. A transferência dá um lucro - segundo os valores públicos - de pouco mais de 20 milhões de euros.
Já Witsel aproveitou a 'boa onda' que persegue Portugal a nível de transferências milionárias somando-lhe a loucura russa. Efeitos do gás, certamente. Witsel é um jogador fabuloso, com um poder de decisão fantástico. No Benfica jogou longe das áreas de decisão - opção de Jorge Jesus - mas nos seus pés é bem visível o seu imenso potencial. Vai-se embora um dos dois melhores jogadores da Liga, pela sua qualidade e não por culpa do Benfica que fez os russos baterem uma cláusula de rescisão um pouco irrealista. Basta vermos o que teve de fazer Falcao, em Portugal e na Europa, para ser vendido por um valor semelhante. Witsel foi mais numa perspectiva de futuro. O que tiver a fazer para valer 40 milhões, vai fazê-lo no Zenit.
Cofres cheios e shoppings fechados. Se para o Porto a saída do Incrível abre lugar ao outro craque do plantel, no Benfica não se vislumbram soluções fáceis. As águias terão de procurar internamente e de lançar desconhecidos às feras, algo que pode desmistificar de vez o mito de que essas soluções não prestam. Talvez aprenda a fazê-lo, talvez não. Ou talvez se limite a esperar por Janeiro. Contudo, tantas e tantas vezes nestes cenários a montanha pare um rato (e eu sou um apaixonado por esse fenómeno). Teremos que esperar para ver o que Jorge Jesus - na sua época de decisões - pode fazer com o que lhe foi deixado.
Hulk e Witsel
Confirmados os negócios bomba que enfraquecem sobremaneira Porto e Benfica (e por consequência o nosso campeonato), muito se tem questionado a opção desportiva dos jogadores em jogar no campeonato russo. Será um passo atrás na carreira? Talvez não. Obviamente que o Zenit não tem a história e a tradição de Porto e Benfica (isso nem se discute) mas, desportivamente, as aspirações são basicamente as mesmas a nível interno e de competições europeias.
Quem não anda distraído sabe que a Liga Russa está cada vez mais forte e atrai jogadores de grande nível (uma rápida vista de olhos sobre os plantéis de Anzhi, Spartak, CSKA, Lokomotiv, Dinamo ou Zenit comprova-o facilmente). E estas transferências não invalidam que Witsel e Hulk cheguem um dia aos campeonatos mais mediáticos (Espanha e Inglaterra). Apenas o adiam por algum tempo, competindo a um nível equivalente ao actual mas nadando em rios de dinheiro.
Quem não anda distraído sabe que a Liga Russa está cada vez mais forte e atrai jogadores de grande nível (uma rápida vista de olhos sobre os plantéis de Anzhi, Spartak, CSKA, Lokomotiv, Dinamo ou Zenit comprova-o facilmente). E estas transferências não invalidam que Witsel e Hulk cheguem um dia aos campeonatos mais mediáticos (Espanha e Inglaterra). Apenas o adiam por algum tempo, competindo a um nível equivalente ao actual mas nadando em rios de dinheiro.
segunda-feira, setembro 3
Witsel e Hulk no Zenit!???
Segundo o Record e a Bola, os negócios já se encontram fechados. Certamente muitos milhões cairão vindos da Rússia o que nos tempos que correm, são verdadeiras dádivas divinas.
Desportivamente dirão outros que tanto Benfica como Porto ficarão a perder.
Eu ainda acho que mesmo sem esses dois, são os principais candidatos ao título e sendo assim,sou da opinião que os adeptos desses mesmos clubes deveriam estar satisfeitos.
Tomará eu que houvesse problemas como esses no meu clube...
Vencer sem convencer.
Exactamente cinco anos depois de se ter estreado com dois golos com a camisola do SLB, frente ao mesmo Nacional da Madeira, Cardozo voltou a bisar, deixando claro, pela enésima vez, a natural apetência que tem por golos. Aquele que era, até à vinda de Sálvio, o jogador mais caro de sempre da história do Clube, já pagou bem o investimento feito. Retomando uma conversa antiga, pouco resta a acrescentar, a menos que se continue a insistir no vazio. E compará-lo com Lima é apenas idiota.
Por falar em Lima, mais uma vez, "honrámos o compromisso" e entregámos mais dinheiro àquele clube cujos adeptos recebem os nossos jogadores com bolas de golfe e cujos jogadores revelam um nível de agressividade doentio, sempre que os defrontamos. E claro, até o bacano que desliga a luz da pedreira deve ter recebido os subsídios por inteiro, sem cortes.
Em relação ao jogo de ontem, pouco há a dizer de novo. Uma equipa sem crença, sem agressividade (o Nacional ganhava todas as segundas bolas), sem conseguir sequer criar perigo através de bolas paradas. Uma equipa sem futebol.
O colectivo do SLB não existe. Tudo o que resulta deve-se, exclusivamente, à qualidade (imensa) dos jogadores. Ontem, mais uma vez, foram poucos os lances de envolvimento. A equipa não tem intensidade, não tem constância e, claro, continua a revelar uma incapacidade gritante em controlar adversários.
Ontem, como quase sempre nos últimos dois anos, o futebol encarnado foi incapaz de envolver o adversário, deixando, frquentemente, que este atacasse, muitas vezes em igualdade numérica. Os calafrios foram bastantes e apenas por inépcia dos madeirenses não foram efectivos.
Javi ou não Javi
Penso que este é um falso problema. A saída de Javi era inevitável mas, mais do que a qualidade técnica e táctica do espanhol, fará falta a garra, a entrega e a paixão que entregava ao jogo. Sabemos que Javi era bastante irregular no passe e que, mesmo com ele, a equipa revelava uma acção desequilibrada, incapaz de controlar o meio-campo advesário. E esse problema mantém-se, independentemente de jogarmos com Javi ou com Matic. É um problema estrutural da equipa.
Jesus continua a revelar-se desastrado e a escolha de Witsel para o lugar de Javi é um autêntico gozo. Aliás, e correndo o risco de ser ofendido, preferia mil vezes que o City tivesse optado pelo belga. Apesar de ser, de facto, um belo jogador, continua a mostrar muito pouco. Witsel tem de ser mais preponderante no jogo do Benfica. Ontem, apesar de prejudicado na primeira parte pela escolha híbrida do híbrido treinador, e de ter subido de produção na segunda, pouco fez. Aliás, acho que numa época inteira, Witsel teve muito poucos momentos de grandeza - a menos que derivem a conversa para conceitos como "pêndulo", "joga sem se ver", "importantíssimo", etc.
Quem merece rasgados elogios é Sálvio. Tal como já referi, é uma enorme contratação. O argentino garante golos, assistências e muita garra. Nível altíssimo de eficácia, brilhantismo a desfazer-se de adversários e inteligência superior.
Enzo Perez tem sido uma surpresa agradável. O regresso fez-lhe bem e o futebol que pratica é de qualidade. Desmarca, passa e remata com eficácia. Não é um extremo, atenção.
Defensivamente a equipa esteve mal. Maxi tem falhas que todos conhecemos mas compensa com o facto de ser... Maxi. Melgarejo fez um bom jogo e para o campeonato chega. Também não é por ali que não se ganharão os jogos. Os centrais estiveram pouco concentrados e com falhas inadmissíveis.
Na frente, Rodrigo esteve pouco inspirado. Ao contrário de Cardozo, procurou pouco o jogo atrasado e é ele que o deve fazer, até para potenciar a sua capacidade de rasgar a defesa contrária.
Matic é um jogador que me agrada. Penso que até tem mais passe do que Javi. Mas se continuarmos a jogar em inferioridade numérica no maio-campo, Matic (ou outro qualquer) será apenas um excelente bode expiatório para a malta do assobio.
Não gostei de Nolito. Contudo, quando vi que estaria a caminho de Madrid, fiquei complemante passado. O espanhol está a ser vítima de um treinador francamente incapaz e, apesar do esforço que faz, pode perder preponderância no futebol da equipa.
Resumindo, foi um jogo que podia ter sido mais complicado, caso o Nacional fosse... um Braga, por exemplo. A equipa está manifestamente sem ideias e as coisas parecem não estar a evoluir. Claro que podemos sempre pensar que marcámos 10 golos em três jogos e que apenas sofremos dois. Mas não há como estar optimista, a menos que não se tenha visto os três jogos realizados até agora.
Por falar em Lima, mais uma vez, "honrámos o compromisso" e entregámos mais dinheiro àquele clube cujos adeptos recebem os nossos jogadores com bolas de golfe e cujos jogadores revelam um nível de agressividade doentio, sempre que os defrontamos. E claro, até o bacano que desliga a luz da pedreira deve ter recebido os subsídios por inteiro, sem cortes.
Em relação ao jogo de ontem, pouco há a dizer de novo. Uma equipa sem crença, sem agressividade (o Nacional ganhava todas as segundas bolas), sem conseguir sequer criar perigo através de bolas paradas. Uma equipa sem futebol.
O colectivo do SLB não existe. Tudo o que resulta deve-se, exclusivamente, à qualidade (imensa) dos jogadores. Ontem, mais uma vez, foram poucos os lances de envolvimento. A equipa não tem intensidade, não tem constância e, claro, continua a revelar uma incapacidade gritante em controlar adversários.
Ontem, como quase sempre nos últimos dois anos, o futebol encarnado foi incapaz de envolver o adversário, deixando, frquentemente, que este atacasse, muitas vezes em igualdade numérica. Os calafrios foram bastantes e apenas por inépcia dos madeirenses não foram efectivos.
Javi ou não Javi
Penso que este é um falso problema. A saída de Javi era inevitável mas, mais do que a qualidade técnica e táctica do espanhol, fará falta a garra, a entrega e a paixão que entregava ao jogo. Sabemos que Javi era bastante irregular no passe e que, mesmo com ele, a equipa revelava uma acção desequilibrada, incapaz de controlar o meio-campo advesário. E esse problema mantém-se, independentemente de jogarmos com Javi ou com Matic. É um problema estrutural da equipa.
Jesus continua a revelar-se desastrado e a escolha de Witsel para o lugar de Javi é um autêntico gozo. Aliás, e correndo o risco de ser ofendido, preferia mil vezes que o City tivesse optado pelo belga. Apesar de ser, de facto, um belo jogador, continua a mostrar muito pouco. Witsel tem de ser mais preponderante no jogo do Benfica. Ontem, apesar de prejudicado na primeira parte pela escolha híbrida do híbrido treinador, e de ter subido de produção na segunda, pouco fez. Aliás, acho que numa época inteira, Witsel teve muito poucos momentos de grandeza - a menos que derivem a conversa para conceitos como "pêndulo", "joga sem se ver", "importantíssimo", etc.
Quem merece rasgados elogios é Sálvio. Tal como já referi, é uma enorme contratação. O argentino garante golos, assistências e muita garra. Nível altíssimo de eficácia, brilhantismo a desfazer-se de adversários e inteligência superior.
Enzo Perez tem sido uma surpresa agradável. O regresso fez-lhe bem e o futebol que pratica é de qualidade. Desmarca, passa e remata com eficácia. Não é um extremo, atenção.
Defensivamente a equipa esteve mal. Maxi tem falhas que todos conhecemos mas compensa com o facto de ser... Maxi. Melgarejo fez um bom jogo e para o campeonato chega. Também não é por ali que não se ganharão os jogos. Os centrais estiveram pouco concentrados e com falhas inadmissíveis.
Na frente, Rodrigo esteve pouco inspirado. Ao contrário de Cardozo, procurou pouco o jogo atrasado e é ele que o deve fazer, até para potenciar a sua capacidade de rasgar a defesa contrária.
Matic é um jogador que me agrada. Penso que até tem mais passe do que Javi. Mas se continuarmos a jogar em inferioridade numérica no maio-campo, Matic (ou outro qualquer) será apenas um excelente bode expiatório para a malta do assobio.
Não gostei de Nolito. Contudo, quando vi que estaria a caminho de Madrid, fiquei complemante passado. O espanhol está a ser vítima de um treinador francamente incapaz e, apesar do esforço que faz, pode perder preponderância no futebol da equipa.
Resumindo, foi um jogo que podia ter sido mais complicado, caso o Nacional fosse... um Braga, por exemplo. A equipa está manifestamente sem ideias e as coisas parecem não estar a evoluir. Claro que podemos sempre pensar que marcámos 10 golos em três jogos e que apenas sofremos dois. Mas não há como estar optimista, a menos que não se tenha visto os três jogos realizados até agora.
domingo, setembro 2
A gota de água
O dia 31/08 foi um dia agitado no mercado de transferências. Parece que o hábito de deixar tudo para a última hora nao é um exclusivo tuga.
Para o Benfica, o último dia de Agosto pode significar muito nas próximas eleiçoes do clube, daqui a menos de 2 meses. Foi o dia em que muitos sócios perderam a paciência com a politica desportiva de que Luis Filipe Vieria é o responsável (parece nao haver dúvidas que Carraça e Rui Costa nao decidem nada).
Para gerir é preciso ter bom senso e o que parece é que o planeamento desportivo/financeiro desta época (para nao falar das outras) foi feito ao sabor de ventos e marés. Contratam-se 2 Extremos por 20 Milhoes, ao mesmo tempo que se faz regressar outro que custou 5,5 Milhoes e é preciso esperar até ao último dia para despachar um dos que já existiam no plantel (nao sem antes tentar adaptá-lo a defesa direito). Também no último dia chegaram à conclusao que era preciso vender para "cumprir os compromissos do clube". Ou seja neste momento a politica é: compra-se primeiro (sem ter dinheiro disponível para o fazer) e depois logo se vê onde se arranja o carcanhol.
Defesas laterais existem 2: Maxi para a direita e Luisinho (ou Capdevilla 2, pois parece nao contar) para esquerda. Nao faz mal, adapta-se o Melgrarejo e cruza-se os dedos e eis um defesa esquerdo. Jesus na sua arrogância pensa que pode fazer de qualquer jogador o mesmo que fez de Coentrao, esquecendo-se que nao há jogadores iguais e que Fábio só foi adaptado a meio da época, devido a contigências próprias da altura, nao foi um plano de inicio de época, foi um acaso que correu bem.
Trincos, temos um: Matic, que por muito boa pessoa que seja, nao é Javi Garcia. Posicionalmente está a anos luz do espanhol e a nível da qualidade passe é bastante irregular. Arriscamos a perder muitas bolas em transiçao, com o sérvio em campo. Mas pelos vistos temos o André Gomes e o André Almeida. Agora é que o treinador do Benfica se lembrou de apostar na formaçao do Benfica. Alguém acredita nisto?
Extremos, temos muitos. O melhor deles todos, Nolito, é um patinho feio para Jorge Jesus. Só à custa de muitos golos tem espaço na equipa e o mestre da táctica la tém de engolir o sapo, mas ainda assim nao é titular. Para que foi contratado Ola John? Ninguém sabe, mas vao ser 8 Milhoes encostados na bancada. Como é bom ser um clube rico e a esbanjar dinheiro!!
Avançados tinhamos muitos na pré-época. Era preciso até dispensar algum. Emprestou-se 2 (Nélson Oliveira e Rodrigo Mora), deu-se outro (Saviola). No ultimo dia e contratou-se Lima por 4,5 Milhoes mais um jogador (ninguém ainda percebeu se Michel foi emprestado ou cedido). Nao pondo em causa o valor do ex-Braga, foi um péssimo negócio tendo em conta que estava no último ano de contrato e tem 29 anos. Para além disso, entao nao era preciso vender para honrar compromissos? Faziam parte desses compromissos comprar o Lima? Já nao sabiam há muito tempo que o Saviola queria sair porque nao fazia parte dos planos do iluminado da Amadora? Se já tivesse saído há mais tempo talvez ficasse o Nélson e nao fosse preciso esbanjar mais 4,5 num gajo de 29 anos, digo eu! Ou a "aposta na formaçao" é exclusiva para as posiçoes de trinco e defesa esquerdo/direito?
Neste momento se aparecesse o Vale e Azevedo como candidato contra LFV eu ficaria na dúvida em quem votar. Até mesmo no Bruno Carvalho eu votaria se fosse possivel (e nao vou nada à bola com o tipo), porque já sao muitos anos a enriquecer à custa do Benfica e a fazer de nós parvos. Luis Filipe VIeira nao sabe o que é o Benfica, nao conhece os valores e para além disso é incompetente (e isto é na melhor das hipóteses).
Acima de tudo quem me desiludiu foi Rui Costa. Está lá a fazer realmente o quê? Das duas uma, é conivente com isto tudo e por isso mantém-se ou se nao está de acordo do que é que está à espera para se demitir?
Tenho lido nos blogs vários sócios que dizem que vao deixar de o ser, o que nao faz sentido. Esperem ao menos pelas eleiçoes, para tentar fazer algo (votar) para alterar este estado de coisas. Há muita gente que anda a confundir o Benfica com quem o dirige.
Posto isto há que cruzar os dedos para que os russos nao venham buscar o Witsel, ou qualquer outro jogador dificil de substituir pela formaçao.
P.S. Hoje à noite e como sempre: Carrega Benfica!
sábado, setembro 1
Mas que grande confusão!!!
Benfica dispensa e empresta avançados para depois no fim comprar mais um....avançado!!!
Isto depois de ter vendido o seu trinco titular abaixo da clausula de rescisao.
O Sporting que tanto andava necessitado alternativa atacantes, atira pela janela 10M de euros e deixa o ataque apenas com 1 jogador como ponta de lança.
O Porto que parecia que ia vender Moutinho, acaba por ser o clube (mais uma vez) que melhor esteve neste fecho de mercado. Vendeu suplentes, manteve titulares.
Isto depois de ter vendido o seu trinco titular abaixo da clausula de rescisao.
O Sporting que tanto andava necessitado alternativa atacantes, atira pela janela 10M de euros e deixa o ataque apenas com 1 jogador como ponta de lança.
O Porto que parecia que ia vender Moutinho, acaba por ser o clube (mais uma vez) que melhor esteve neste fecho de mercado. Vendeu suplentes, manteve titulares.
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