quarta-feira, agosto 19

Euforias inconsequentes

Como agora tem sido sina, não tenho conseguido acompanhar os jogos que marcam o nosso futebol por inteiro.

Dos três empates, consegui assistir a 5 minutos do Benfica x Marítimo, o que é muito pouco para um comentário sobre os mesmos. Do que vim lendo fui-me apercebendo que a maioria das pessoas pensa que são os árbitros os grandes culpados da perda dos dois pontos, o que traz de novo um cenário triste à nossa, fraca, liga. Estamos para mais do mesmo, então.

De futebol é que pouco, ou nada, li. É triste ter de vir aos blogs para se ler que o Benfica não sabe jogar sem intensidade máxima, ou a 200km/h se preferirem. Claro que os jornais continuam a preferir enaltecer um massacre que valeu um empate a um defeito claro que o Benfica tem de corrigir, pois vai enfrentar mais "marítimos".

Serve isto também para falar no Sporting, que ontem finalmente mostrou garra e atitude mas que infelizmente não chegou. E porque não terá chegado? Porque falta organização, método, modelo, trabalho. É incrivel, como os jogadores do Sporting fazem o que lhes apetece com a bola. Não há uma intenção de jogo, não há jogadas a sairem 5 ou 6 vezes e isso devia ser assustador. Mas não... o Sporting jogou bem dizem eles. Oferecer a bola ao Montolivo para rasgar a defesa, marcar daquela forma Gilardino, ir à queima dentro da área, não saber segurar a bola aquando da vantagem do marcador, etc, deve ser jogar bem. Um alerta aos adeptos do Sporting: todo o bom futebol que a equipa consegue é a espaços construido pela qualidade dos seus jogadores, tudo o resto é a falta de trabalho. A jogada do golo de Miguel Veloso é exemplo disso mesmo.

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