Confesso que estou desiludido. Não com a natural derrota, não com a atitude da maioria dos jogadores. Estou desiludido porque o SLB jogou mal e porcamente. Foi isto que vi: uma equipa que se limitou a defender e que, na minha opinião, tinha condições para fazer mais. A relação Barcelona/SLB e SLB/Naval, em termos de qualidade, não é a mesma.
Caímos com dignidade, mas sem glória. Foi mais do que sofrível. Chegou a ser penoso. Sinceramente esperava alguma audácia de Koeman ou que, pelo menos, não lançasse no jogo um nabo de 1,90' que nunca marcou golos no SLB, precisamente no momento da época em que mais precisávamos de uma "batata" na baliza do adversário.
Ganhou-se experiência, dinheiro, prestígio (antes desta eliminatória). Muito mais do que se perdeu.
O jogo foi completamente dominado pelo Barcelona. Logo aos 5 minutos Petit fez pénalti, ao tocar a bola com a mão. Moretto, que voltou a estar em excelente plano, defendeu o remate de Ronaldinho. Parecia que fazia parte do sofrimento.
Os minutos seguintes mostraram um SLB confrangedor, onde pontificava o desnorte do jogador mais experiente do plantel: Petit. Perdas de bola, passes falhados e pouca concentração. Aos 20', Beto, inenarrável - confesso que não consegui deixar de sorrir - chuta ferozmente o ar: golo de Ronaldinho.
Obviamente que o SLB não perdeu por culpa de Beto. Petit e Léo, principalmente, também falharam e o Barça só não marcou por aselhice. Mas enfim, colocar em Campo Nou um jogador que há dez anos atrás fazia móveis no Recife, pode ser contraproducente.
O Barcelona descansou um pouco até ao intervalo e o SLB continuava num desesperante estilo neo-qualquer-coisa-parecida-com-pontapé-para-a-frente. Miccoli e Simão bem se esforçaram, Geovanni estava claramente incomodado com o facto de o terem acordado para jogar.
A segunda parte foi mais do mesmo, até aos 70 minutos. Antes, Simão teve nos pés a única oportunidade clara de golo. Miccoli fez um passe soberbo e o capitão não foi capaz de acertar na baliza. O jogo ficou mais equilibrado mas a inépcia benfiquista era gritante. O futebol praticado foi abaixo de cão. O Barcelona é uma excelente equipa, que faz um pressing fantástico mas quem tinha de marcar era o SLB. Mas como?! Com o Marcel e o Robert, responde-me Koeman.
O Barça, já perto do final, aumentou a vantagem num excelente golo de Eto'o. Petit perde a bola, Anderson, qual matraquilho, faz "roleta" e o resto são favas contadas.
De facto, sair de Campo Nou com uma derrota de 2-0 não é humilhante. Mas se tivéssemos arriscado, se calhar a humilhação estava do outro lado. É que, sinceramente, era impossível marcar um golo! Im-pos-sí-vel.
Ronald Koeman está de malas aviadas - espero eu. Sempre defendi a sua continuidade mas admito que não é um treinador capaz de se adaptar ao Clube da Luz. Há notórios problemas de balneário e, se ficar para a próxima época, sai nas primeiras cinco. Não está em causa a sua qualidade, apenas não tem o "perfil" que julgo mais adequado.
Posto isto, importa ainda realçar que, tecnicamente e tacticamente, o Barcelona é uma equipa superior à do SLB. Mas hoje, penso, Koeman ajudou a acentuar essas diferenças.
O árbitro esteve bem, no geral. Raramente se equivocou, apesar de, quase sempre, o ter feito em prejuízo dos "encarnados".
Caímos com dignidade, mas sem glória. Foi mais do que sofrível. Chegou a ser penoso. Sinceramente esperava alguma audácia de Koeman ou que, pelo menos, não lançasse no jogo um nabo de 1,90' que nunca marcou golos no SLB, precisamente no momento da época em que mais precisávamos de uma "batata" na baliza do adversário.
Ganhou-se experiência, dinheiro, prestígio (antes desta eliminatória). Muito mais do que se perdeu.
O jogo foi completamente dominado pelo Barcelona. Logo aos 5 minutos Petit fez pénalti, ao tocar a bola com a mão. Moretto, que voltou a estar em excelente plano, defendeu o remate de Ronaldinho. Parecia que fazia parte do sofrimento.
Os minutos seguintes mostraram um SLB confrangedor, onde pontificava o desnorte do jogador mais experiente do plantel: Petit. Perdas de bola, passes falhados e pouca concentração. Aos 20', Beto, inenarrável - confesso que não consegui deixar de sorrir - chuta ferozmente o ar: golo de Ronaldinho.
Obviamente que o SLB não perdeu por culpa de Beto. Petit e Léo, principalmente, também falharam e o Barça só não marcou por aselhice. Mas enfim, colocar em Campo Nou um jogador que há dez anos atrás fazia móveis no Recife, pode ser contraproducente.
O Barcelona descansou um pouco até ao intervalo e o SLB continuava num desesperante estilo neo-qualquer-coisa-parecida-com-pontapé-para-a-frente. Miccoli e Simão bem se esforçaram, Geovanni estava claramente incomodado com o facto de o terem acordado para jogar.
A segunda parte foi mais do mesmo, até aos 70 minutos. Antes, Simão teve nos pés a única oportunidade clara de golo. Miccoli fez um passe soberbo e o capitão não foi capaz de acertar na baliza. O jogo ficou mais equilibrado mas a inépcia benfiquista era gritante. O futebol praticado foi abaixo de cão. O Barcelona é uma excelente equipa, que faz um pressing fantástico mas quem tinha de marcar era o SLB. Mas como?! Com o Marcel e o Robert, responde-me Koeman.
O Barça, já perto do final, aumentou a vantagem num excelente golo de Eto'o. Petit perde a bola, Anderson, qual matraquilho, faz "roleta" e o resto são favas contadas.
De facto, sair de Campo Nou com uma derrota de 2-0 não é humilhante. Mas se tivéssemos arriscado, se calhar a humilhação estava do outro lado. É que, sinceramente, era impossível marcar um golo! Im-pos-sí-vel.
Ronald Koeman está de malas aviadas - espero eu. Sempre defendi a sua continuidade mas admito que não é um treinador capaz de se adaptar ao Clube da Luz. Há notórios problemas de balneário e, se ficar para a próxima época, sai nas primeiras cinco. Não está em causa a sua qualidade, apenas não tem o "perfil" que julgo mais adequado.
Posto isto, importa ainda realçar que, tecnicamente e tacticamente, o Barcelona é uma equipa superior à do SLB. Mas hoje, penso, Koeman ajudou a acentuar essas diferenças.
O árbitro esteve bem, no geral. Raramente se equivocou, apesar de, quase sempre, o ter feito em prejuízo dos "encarnados".
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