Pois sem que se tenha falado muito nisso (um pouco surpreendentemente no meu entender, dado que estas são as primeiras eleições nos últimos 10 anos “abertas” a outras perspectivas e projectos alternativos), é já amanhã que serão as eleições no Sporting.
De um lado, um rosto já conhecido entre os sócios do clube, que com uma lista bastante capaz em termos de nomes, tem como único senão o não ter conseguido romper com os “fantasmas” do passado de um clube demasiado elitista que se encontra á mercê do poder da banca.
Do outro lado, uma perspectiva mais emocional, que sem grandes ideias e sem grande consciência de um projecto alternativo efectivo para o clube (aparenta até algum desnorte), apela mais ao sportinguismo, aos símbolos do clube (Jordão e Manuel Fernandes), ao sentimento mais primário do sportinguista pois afinal de contas o futebol ainda é emoção e o poder ainda pode e deveria estar nos sócios.
Em principio, a vitória não está em discussão. FSF deve amanhã garantir o mandato para a presidência do clube. O que para mim até é uma boa notícia. Agora devo ser sincero... penso que mesmo com uma vitória esmagadora, que a crítica e todos os movimentos de contrapoder não deixarão de existir. Sei que vou ver as mesmas criticas, os mesmos ataques, os mesmos argumentos sempre que o Sporting não ganhar. E isso, mesmo em ambientes de democracia consolidada como creio que é o caso da sociedade portuguesa, é perigoso. E principalmente num clube como o Sporting, que já nos habituou a todos aos seus constantes tiros no pé, às suas instabilidades directivas, às suas constantes demissões e mudanças organizativas, isso pode ser ainda mais perigoso. Aliás, se neste mesmo ano já ficamos sem presidente de clube, director desportivo e treinador aparentemente por serem constestados pelos adeptos, porque é que isto não poderá acontecer outra vez!? Afinal de contas, é também por estas coisas que o Sporting é considerado um clube especial... e talvez por isso uma possível vitória por 80% dos votos esteja a levantar tanta contestação.
Do outro lado, uma perspectiva mais emocional, que sem grandes ideias e sem grande consciência de um projecto alternativo efectivo para o clube (aparenta até algum desnorte), apela mais ao sportinguismo, aos símbolos do clube (Jordão e Manuel Fernandes), ao sentimento mais primário do sportinguista pois afinal de contas o futebol ainda é emoção e o poder ainda pode e deveria estar nos sócios.
Em principio, a vitória não está em discussão. FSF deve amanhã garantir o mandato para a presidência do clube. O que para mim até é uma boa notícia. Agora devo ser sincero... penso que mesmo com uma vitória esmagadora, que a crítica e todos os movimentos de contrapoder não deixarão de existir. Sei que vou ver as mesmas criticas, os mesmos ataques, os mesmos argumentos sempre que o Sporting não ganhar. E isso, mesmo em ambientes de democracia consolidada como creio que é o caso da sociedade portuguesa, é perigoso. E principalmente num clube como o Sporting, que já nos habituou a todos aos seus constantes tiros no pé, às suas instabilidades directivas, às suas constantes demissões e mudanças organizativas, isso pode ser ainda mais perigoso. Aliás, se neste mesmo ano já ficamos sem presidente de clube, director desportivo e treinador aparentemente por serem constestados pelos adeptos, porque é que isto não poderá acontecer outra vez!? Afinal de contas, é também por estas coisas que o Sporting é considerado um clube especial... e talvez por isso uma possível vitória por 80% dos votos esteja a levantar tanta contestação.
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