No dia em que se fala da possibilidade do regresso dos tão desejados Ribeiro Telles e Bettencourt ( dois dissidentes do “Projecto” ) através da lista de Soares Franco, há hoje também uma entrevista na Bola que não deveria passar despercibida aos adeptos leoninos. Dias da Cunha, a principal personalidade do Projecto, marca diferenças com o que toda a gente insistia em chamar a Lista da Continuidade. O tema de maior polémica é, como não poderia deixar de ser, a venda de património. No entanto, leio aqui nas entrelinhas alguma estranheza de Dias da Cunha em relação ao discurso de Soares Franco. Em definitivo, parece que a bomba explodiu em Alvalade. Deixo aqui um pequeno excerto do que se pode ler hoje na Bola.
- Tem alguma ideia que não esteja a revelar?- Não vou especular; sei bem que se especula muito sobre as razões dessa ideia da venda pura e dura. Apenas quero tornar público que esses negócios, a serem pensados como estão hoje, constituem um tremendo disparate e, a concretizarem-se, serão altamente lesivos dos interesses do Sporting.- Mas há quem especule no sentido de dizer que seriam os próprios bancos a exercer pressão para a venda.- Não acredito nisso. Tenho cópia das actas e os bancos aprovaram os negócios que acabei de descrever. E não vejo razão nenhuma para aquilo que esteve na base dos acordos assinados pelos bancos tivesse sido alterado. Os bancos são racionais e um Sporting mais pobre, como este que propõem, agora, não serve os bancos. E é precisamente isso que eu também não quero. Não quero um Sporting mais pobre.
Dias da Cunha e a venda do Património
- Tem alguma ideia que não esteja a revelar?- Não vou especular; sei bem que se especula muito sobre as razões dessa ideia da venda pura e dura. Apenas quero tornar público que esses negócios, a serem pensados como estão hoje, constituem um tremendo disparate e, a concretizarem-se, serão altamente lesivos dos interesses do Sporting.- Mas há quem especule no sentido de dizer que seriam os próprios bancos a exercer pressão para a venda.- Não acredito nisso. Tenho cópia das actas e os bancos aprovaram os negócios que acabei de descrever. E não vejo razão nenhuma para aquilo que esteve na base dos acordos assinados pelos bancos tivesse sido alterado. Os bancos são racionais e um Sporting mais pobre, como este que propõem, agora, não serve os bancos. E é precisamente isso que eu também não quero. Não quero um Sporting mais pobre.
- Preocupo-me, exclusivamente, com a minha opinião e cada um tem o direito a ter a sua. Não me vou referir a isso, embora a cada um dos dois tenha muito para dizer. Enfim, isso vai ter de ficar reservado para melhor altura...
Dias da Cunha e as eleições:- Espero que, quando se entrar em processo eleitoral, surjam novas candidaturas e novos programas para serem avaliados. Há gente muito mais nova do que eu com provas dadas na gestão de empresas em situações difíceis, que conseguiram sucesso e que eu admito que o apelo Sporting os leve a candidatar-se à presidência do clube. Não lhe vou dar nomes, mas ocorrem-me três ou quatro com excelentes referências.
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