Um bom jogo do FCP e o sistema táctico dos 3 defesas a funcionar pela primeira vez. É certo que este esquema ousado e complicado do ponto de vista táctico ainda está longe de estar rotinado e interiorizado pelos jogadores. Mas hoje já deu para ver alguns aspectos positivos do mesmo, principalmente quando se acerta com a componente defensiva. Ofensivamente ainda existe muito a ser trabalhado. É claro que os atacantes azuis e brancos não estão habituados a tanta camisola da mesma cor à sua volta, os espaços encurtam-se e há que saber explorar melhor a vantagem de ter 4 atacantes. Eu não sou especialista da bola, mas parece-me que jogar desta maneira além de ser fisicamente muitíssimo exigente ainda há que ser implacável do ponto de vista táctico, sendo necessário garantir a enorme mobilidade que é imperativa quando se joga desta forma ao mesmo tempo que se asseguram os equilibros necessário quer na transição defesa-ataque quer no movimento inverso. É muito ambicioso da parte do senhor Adriaanse e arriscado face à paciência dos adeptos e face à realidade do futebol português.
Há que destacar Raul Meireles, Pepe e Bosingwa pelo grande jogo que fizeram, o resto da equipa esteve regular e sempre superior ao adversário. O resultado final é extremamente injusto, o Braga foi subjugado praticamente durante a totalidade do jogo. A forma como o FCP agarrou no jogo não permitiu aos pupilos de Jesualdo fazerem circular a bola e controlar os ritmos de jogo como eles gostam e sabem fazer.
É inevitavel não mencionar o triste exibição de Bruno Paixão, e mais especificamente do trabalho do seu auxiliar que não marcou um fora de jogo claro no lance que originou o empate do Braga. O F.C.Porto merecia ter saído deste jogo com 7 pontos de avanço em vez de 5, mas o futebol é mesmo assim... às vezes ganha-se, às vezes perde-se ainda as há em que se empata, nem que seja com um penalty aos 88 minutos.
PS - Três bolas ao ferro é definitivamente azar
PS2 - O Nem tem que deixar de ir para os jogos bêbedo
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