quarta-feira, março 15

Dias da Cunha

Dias da Cunha "continua" a ser o meu presidente:

- O negócio de venda pura e dura reduz os juros ao banco, mas o negócio feito da maneira que eu defendo também reduz no mesmo montante os juros ao banco. Se for bem feito, o Sporting tem de suportar o "yield", mas fica com as receitas como contrapartida.

- Sempre se soube que, para atingir a plena pujança, esta área comercial (Alvaláxia) depende da construção do empreendimento localizado na zona do antigo estádio. (...) a MDC – o proprietário dos terrenos do antigo estádio, onde nascerá uma cidade – a partilhar a gestão do Alvaláxia. Eles são um grupo especializado na gestão de centros comerciais e a contrapartida desse acordo é a garantia de que na cidade a construir não haverá concorrência para Alvalade

- Sei que no Sporting há uma corrente muito forte que pretende que o clube fique reduzido ao futebol. Não sei se é maioritária ou não, mas existe. Acham que a única modalidade que traz dinheiro é o futebol e, como tal, partilhar com outras modalidades as receitas geradas pelo futebol não faz sentido nenhum. Mas há, também, uma outra parte dos sportinguistas que está "agarrada" à história do Sporting, aos valores dos fundadores, ao eclectismo e ao património moral resultante da prática dessas modalidades, que deram ao Sporting um conjunto de títulos de campeão com o qual, na Europa, só o Barcelona rivaliza. Estamos em presença de duas opiniões dificilmente conciliáveis. Não é nenhum iluminado que pode dizer que vai fazer de uma determinada maneira.

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