quinta-feira, março 16

Guimarães, a "besta", derrota SLB, na Luz (0-1)

Começo por pedir desculpa ao Borges mas não podia escrever este texto nos comentários.

Se foi a única maneira de aliviar o calendário, a derrota frente ao Guimarães, é um mal menor. Apesar de estar em disputa um trofeu (não negligenciável), o SLB "escusa" de disputar um jogo a meio da semana, entre dois jogos para o campeonato, muito provavelmente, contra o SCP ou FCP.

Ronald Koeman terá agora, obrigatoriamente, que alterar o discurso "derrotista", bem defendido com as "três frentes". Eu nem devia referir-me ao holandês e, aliás, é a última vez que o faço. A equipa esteve desequilibrada durante longos períodos do jogo mas nem foi isso que me indignou. Koeman foi extremamente cínico e hipócrita ao lançar Mantorras num jogo em que a equipa corria desordenada atrás do "prejuízo". Apostou no atleta (e activo) com os índices de motivação a roçarem o "zero" e, no fundo, foi egoísta, porque o objectivo foi, única e exclusivamente, justificar a sua opção em não contar com Mantorras. Um nojo de atitude. O angolano merece mais.

O Guimarães venceu, com um golo irregular. Limitou-se (quase exclusivamente) a cortar jogadas em falta e contou, obviamente, com a inspiração do homem do apito (as culpas não são imputáveis ao clube minhoto, obviamente) e a transpiração de todos os jogadores, em especial, do guarda-redes. O anti-jogo dos vimaranenses foi uma arma para a vitória mas, parece-me, o Guimarães, enquanto jogou taco-a-taco (20 minutos), desenvolveu bom futebol e controlou as "operações". Mas depois viram-se em vantagem...

Os jogadores do SLB entregaram-se e lutaram até ao fim. Não conseguiram mas deixaram-me bem mais animado do que em algumas vitórias. Luisão mostrou na “flash”, todo o seu carácter. O brasileiro sabe que o discurso sobre os árbitros apenas prejudica os jogadores e apontou as “baterias” para a luta. E se assim for, os benfiquistas podem dormir descansados.

Fora das quatro linhas, o espectáculo foi deprimente. Nem preciso explicar porquê.

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