- Investimento de cerca de 25 milhões na Conservação de Talentos
- Vender património não-desportivo para não ter de vender património desportivo
- Globalizar captação de talentos
- Ecléctico
- Investir 1,5 milhões de euros em infra-estruturas – Pavilhão (para o futsal e atletismo)
- Implementação da formação nas diversas modalidades
- Entrada em novas modalidades
- Sustentável
- Cobrir Défice de Tesouraria existente
- Reduzir encargos financeiros com pagamento de juros: amortizar passivo
Situação financeira do clube
- Património valorizado em 320 milhões de euros
- Investimentos em infra-estruturas de 185 milhões de euros
- Passivo ascende a 277 milhões de euros
- Prejuízo anual entre os 5 e os 7 milhões de euros
- Juros pagos nos últimos 10 anos: 75 milhões de euros
Obrigações do Plano de Reestruturação Financeira
- Alienar Património não-desportivo (Sede e Alvaláxia)
- Plano de redução de Custos (-3 milhões de euros)
- Plano de incremento de Proveitos (+1 milhão de euros)
- Bingo cedido para exploração (Esta medida permitirá aos leões encaixar uma verba considerável, mensalmente, e sem margem de risco, tornando assim esta área como parte integrante do plano de redução de custos e incremento de proveitos pretendido)
- Alienar activos desportivos com mais-valias mínimas de 5,5 milhões de euros
- Apenas investir em activos desportivos valores excedentes a mais-valias realizadas em 5,5 milhões de euros
- Gerir modalidades desportivas de acordo com Princípios de Autonomia Orçamental
- Aumentar receita de quotização de sócios
“Eu pertenço a um elenco directivo que foi eleito e que aprovou esta proposta por unanimidade, no Conselho Directivo, Conselho Fiscal e, no Conselho Leonino, teve apenas dois votos contra. O projecto é muito mais do que alienar património. Quando a alienação dos quatro edifícios (Alvaláxia, Visconde Alvalade, Clínica CUF e Health Club) for avalizada, mais a alienação de 27 por cento das acções da SAD, o Sporting poderá conseguir cerca de 70 milhões de euros. Perante este cenário, o Sporting pode, a muito curto prazo, ver reduzido o seu endividamento à banca em 90 a 105 milhões de euros.”
FSF in O Jogo 02.03.06
Comentário Pessoal: Cada vez mais estou convencido com o Projecto de FSF. Concordo com quase tudo aquilo que se diz e se propõe para o Sporting. Mais, acredito que este é o único caminho a seguir!!! Principalmente na parte em que se diz de alienar património para assim reduzir os emprestimos bancários e mais importante que isso, os encargos financeiros com a redução de pagamentos de juros.
Apenas não percebo a parte do ecletismo e certas propostas como por exemplo, “entrar em novas modalidades” , “construir um pavilhão” ou seguir um tal “principio de autonomia orçamental”. Afinal de contas, vamos acabar ou não com algumas das modalidades do Sporting!? Mudou-se de ideias afinal!?
Por outro lado, vejo grandes diferenças com o projecto desenhado por Roquette e continuado por Dias da Cunha. Só por má fé ou por uma manifesta vontade de vingança com aquilo que de mal se fez nessa altura, se pode associar os mesmos projectos como sendo duas faces da mesma cara. O Projecto de FSF nada tem a ver com o de Roquette e, nessa perspectiva, acaba por ser uma evolução lógica e acertada com aquilo que se fez no Sporting nestes ultimos 10 anos.
Para finalizar, gostaria de dizer que tenho a certeza de que se este mesmo projecto fosse defendido por uma personalidade mais popular no seio da comunidade sportinguista (tipo Ribeiro Telles ou Bettencourt) , que não se assistiria a estas manifestações e criticas quase irracionais que se tem assistido. Não quero catalogar ninguém, nem fazer juízos de valor sobre quem não está de acordo com o projecto de FSF. No entanto, não posso deixar de expressar esta minha sensação de que se entrou numa crítica fácil e destrutiva em que se baseia numa discussão daquilo que se fez no passado e que se esqueçe permanentemente que é do futuro que se devia falar.
Está lançado o debate!!! E que desta vez não me chamem lampião, por favor!!! :->
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