segunda-feira, janeiro 16

Especial Eleições Sporting: A campanha começou

Depois das intervenções públicas de Filipe Soares Franco estava curioso em saber as reacções dos já confirmados candidatos ás eleições do Sporting. Já antes, o Sector B32 tinha posteado sobre FSF ( aqui e aqui), justiça assim a quem ainda não tinha tido aqui o seu tempo de antena.

Dias Ferreira

Porque houve derrapagem financeira na construção do estádio? E da Academia? Mais valia terem feito um pavilhão em vez da Alvaláxia. Enfim, venderam a alma do Sporting e agora vendem-lhe o património... Os sócios deixaram de o ser, são agora tratados como clientes. Está preocupado por o Benfica ser maior? Para um candidato a presidente do Sporting é esquisito... e uma grande injustiça para a nossa massa associativa! Já o disse há um ano e repito-o: o Sporting está na mais grave crise da sua história.”

Guillermo de Lemos

Estou familiarizado com a situação actual do clube, que está no relatório e contas da SAD e do clube. Se o presidente autorizar que eu, como pré-candidato, veja as contas do clube, amanhã estou lá, todo o dia, para ver as contas todas! Não abri guerra até agora porque não queria desestabilizar o clube. Mas o dr. Soares Franco abriu a guerra, vai tê-la!
Mas, caso venha a ser eleito, uma coisa que garanto desde já é que o jornal do Sporting nunca irá acabar. Depois, sou contra a venda do património do clube, como ele vem agora defender. O Sporting é dos sócios


Confesso que até agora não estou nada convencido com Dias Ferreira, Guilhermo de Lemos ou, a confirmar-se a sua candidatura, com Luis Duque.
Acho que o “Projecto” é mesmo o único caminho a seguir, inclusivê, sem possível volta atrás. A ideia de ver o Sporting cair em mãos populistas preocupa-me. Sei que houve erros (demasiados até) na aplicação do “Projecto”, principalmente no que ao futebol diz respeito, mas não considero que isso seja razão para uma mudança de estratégia neste momento.
Como instituição estamos mais fortes, como clube de futebol estamos a ficar para trás dos outros dois grandes. E só por isso, justifica-se uma mudança de orientação. FSF já prometeu o tal redireccionamento de receitas e investimentos para o futebol, assumindo assim que esta á a principal e praticamente única actividade do Sporting mas e, atenção a este mas, sempre com os mesmos principios de antes. Rigor orcamental, tecto salarial e aposta na formação. E aqui estou totalmente de acordo com ele. Creio mesmo ser esse o único caminho de sobrevivência para um clube de futebol em Portugal.
Seja como for, gostava que estas eleições fossem vistas como uma oportunidade única de discutir ideias diferentes. No entanto, temo que entre na “peixarada” do costume. A ver vamos.

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