Desde o início que tenho defendido o treinador do SLB, Ronald Koeman. Apesar do tenebroso arranque de campeonato, com um ponto conquistado em nove possíveis, cedo o holandês mostrou que de teimoso só tinha a casca.
Alterou a equipa, abandonando definitivamente a táctica dos “três centrais” e passou a olhar para os seus jogadores com a mesma sagacidade de Trappatoni: homens certos, nos lugares certos.
Os resultados no campeonato e, em especial, a passagem aos oitavos de final da Liga dos Campeões são demonstrativos da qualidade de Koeman, ao mesmo tempo que, com o crescer das expectativas dos adeptos, a sua responsabilidade é, todos os dias, cada vez maior.
Desde que a época começou muitos lhe chamaram “cobarde” e “defensivo”. O holandês nunca se esquivou às críticas e, percebemos hoje, as suas escolhas são baseadas em convicções e não em simples teimosias. Hoje poucos se lembram dos “dez defesas” em Paris, do Dos Santos e do mau início de temporada.
E são estas situações que lhe dão crédito e reconhecimento. Koeman é um treinador discreto mas, ao mesmo tempo, ciente das dificuldades que treinar um clube como o SLB acarreta. Tem gerido bem a sua imagem e, apesar de não lhe reconhecer o carisma de um verdadeiro líder, penso que é um homem respeitado pelo universo benfiquista e, até, pelos adversários.
Erros já os cometeu. Mas antes de se discutir se põe “este ou aquele”, penso que o mais importante ainda não pôde ser avaliado: a capacidade de gestão, não dos jogadores, mas dos conflitos entre jogadores.
Quando Koeman decidiu trocar Quim por Moretto, logo saíram das “capelinhas” as “virgens ofendidas”. Koeman fez bem porque confia mais em Moretto, é muito simples. Se criou um foco de instabilidade? O Trappatoni no ano passado disse “ainda bem que temos Simão” e o grupo não se desmoronou.
Ou seja, defendo que os jogadores do SLB sejam profissionais, que acatem as escolhas do treinador e não “bufem”. Porque se ser profissional é querer sair do clube por ir para o banco – ou seja, com a lesão de Moreira e uma possível de Moretto o SLB teria de jogar outra vez com o Nereu – só espero que Koeman tenha mesmo acertado em colocar Moretto a titular.
Entretanto Koeman “despachou” o inenarrável Dos Santos – entre outros – e prepara-se para enfrentar o futuro com a pressão de ser apontado como principal culpado em caso de falhanço. E é assim que tem de ser. Mas estará no bom caminho para alcançar o sucesso? Acredito que sim.
Alterou a equipa, abandonando definitivamente a táctica dos “três centrais” e passou a olhar para os seus jogadores com a mesma sagacidade de Trappatoni: homens certos, nos lugares certos.
Os resultados no campeonato e, em especial, a passagem aos oitavos de final da Liga dos Campeões são demonstrativos da qualidade de Koeman, ao mesmo tempo que, com o crescer das expectativas dos adeptos, a sua responsabilidade é, todos os dias, cada vez maior.
Desde que a época começou muitos lhe chamaram “cobarde” e “defensivo”. O holandês nunca se esquivou às críticas e, percebemos hoje, as suas escolhas são baseadas em convicções e não em simples teimosias. Hoje poucos se lembram dos “dez defesas” em Paris, do Dos Santos e do mau início de temporada.
E são estas situações que lhe dão crédito e reconhecimento. Koeman é um treinador discreto mas, ao mesmo tempo, ciente das dificuldades que treinar um clube como o SLB acarreta. Tem gerido bem a sua imagem e, apesar de não lhe reconhecer o carisma de um verdadeiro líder, penso que é um homem respeitado pelo universo benfiquista e, até, pelos adversários.
Erros já os cometeu. Mas antes de se discutir se põe “este ou aquele”, penso que o mais importante ainda não pôde ser avaliado: a capacidade de gestão, não dos jogadores, mas dos conflitos entre jogadores.
Quando Koeman decidiu trocar Quim por Moretto, logo saíram das “capelinhas” as “virgens ofendidas”. Koeman fez bem porque confia mais em Moretto, é muito simples. Se criou um foco de instabilidade? O Trappatoni no ano passado disse “ainda bem que temos Simão” e o grupo não se desmoronou.
Ou seja, defendo que os jogadores do SLB sejam profissionais, que acatem as escolhas do treinador e não “bufem”. Porque se ser profissional é querer sair do clube por ir para o banco – ou seja, com a lesão de Moreira e uma possível de Moretto o SLB teria de jogar outra vez com o Nereu – só espero que Koeman tenha mesmo acertado em colocar Moretto a titular.
Entretanto Koeman “despachou” o inenarrável Dos Santos – entre outros – e prepara-se para enfrentar o futuro com a pressão de ser apontado como principal culpado em caso de falhanço. E é assim que tem de ser. Mas estará no bom caminho para alcançar o sucesso? Acredito que sim.
Sem comentários:
Enviar um comentário