segunda-feira, janeiro 30

Pouco rigor ou falta de jeito? Ou nenhuma das duas?

No final do "derby", Moretto foi entrevistado por um jornalista da SportTV. Depois das perguntas da praxe, o jornalista, afoito, mostrando uma "rara" habilidade no manejo do microfone, revelou ainda toda a sua desenvoltura na área da paródia. Perguntou o profissonal-das-perguntas-de-fim-de-jogo: "Moretto, como está a sua relação com o Quim?". Fixe, meu. Mas o que o burgo queria mesmo saber era se a malta que partiu o carro ao Adrianse é a mesma que esteve no Aeroporto da Portela, a dar "miminhos" ao senhor "não-sei-quê". Pois é, não podias saber porque o jogo do FCP foi só hoje. Desculpa.

Na sua crónica diária, o senhor Pais, do "Record", afinfa os leitores com uma pérola que, para ser resolvida, terá sempre que contar com a preciosa ajuda de um personagem tão bem esgalhado, no mínimo, como o de "Sherlock Holmes": "Mas a derrota tem também um rosto, o da prima-dona do finge que corre, que se julga mais do que os outros e com isso destrói o espírito de equipa. É urgente despachá-lo. E de uma vez por todas. Para ti não há pai, Pais.

Num passado recente, estas duas provocações gratuitas, seriam entendidas como "mísseis bem dirigidos" por parte da escumalha da classe jornalística e com cor, claro, bem vermelha.

É a tal história: aproveitar a desgraça alheia. Mas calha a todos, agora, e sempre. Basta perceber que o "eco" feito às declarações de Ronald Koeman, no fim do jogo, não renderam o "desejado". Porquê? Por que foram simples, claras e sem segundas intenções.

A forma como as direcções do SLB e do SCP se entenderam, durante e, em especial, depois do jogo - para o bem ou para o mal - também não foi notícia. Ofendam-se, pá. Se não há "notícias", eles "fazem-nas". Agora, e sempre.

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